O melhor pedaço da Maçã.
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ECG - Apple Watch

Novo estudo usa Apple Watch para detectar doença cardíaca

Desde que o Apple Watch ganhou o recurso de eletrocardiograma (ECG), em 2018, o relógio da Maçã assumiu um novo um patamar no mercado de dispositivos vestíveis global. Se antes ele já era elogiado por suas funcionalidades focadas em saúde, a partir daí, notícias de vidas salvas pelo acessório começaram a ficar ainda mais frequentes.

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Hoje, a eficácia do ECG do Apple Watch voltou a virar assunto no noticiário após um novo estudo da Mayo Clinic indicar que os sensores do relógio são capazes de apontar a presença de ainda mais doenças cardíacas além dos já conhecidos casos de fibrilação atrial (AFib).

Divulgado originalmente em uma apresentação da Heart Rhythm Society, o estudo foi feito com base em um algoritmo de inteligência artificial criado pela própria Mayo Clinic capaz de ler e encontrar padrões em vários ECGs feitos por donos de Apple Watches. Segundo os pesquisadores, o software identificou com sucesso casos de disfunção ventricular esquerda (ou seja, o fraco bombeamento de sangue para o coração) com base nos dados coletados pelo relógio.

O algoritmo desenvolvido para a pesquisa é uma variação de outro software projetado para máquinas de ECG de 12 derivações, ou seja, que utilizam uma dúzia de eletrodos acoplados em várias partes do corpo do paciente para realizar a leitura. O ECG do Apple Watch, vale notar, conta com um sistema de apenas uma derivação.

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Para Paul Friedman, presidente do departamento de medicina cardiovascular da Mayo Clinic em Rochester, esse é só o primeiro passo para tornar o diagnóstico mais acessível:

Nossos próximos passos incluem estudos em nível global para testar isso prospectivamente em populações mais diversas e para demonstrar benefícios médicos. É assim que a transformação da medicina se parece: poder diagnosticar doenças graves a baixo custo, do seu sofá.

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A pesquisa contou com 2.454 voluntários residentes de 12 países, e obteve um total de 125.610 eletrocardiogramas ao longo de 6 meses de estudo. De acordo com a Mayo Clinic, as informações coletadas eram claras e suficientemente precisas.

É estimado que cerca de 2% da população mundial sofra com essa doença que, em muitos casos, nem chega a apresentar sintomas. A ocorrência é um pouco maior entre pessoas acima dos 60 anos de idade, chegando aos 9% no mundo todo. Por ser uma doença potencialmente fatal, o diagnóstico precoce da disfunção ventricular esquerda é extremamente importante e pode salvar vidas.

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via AppleInsider

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