O Wall Street Journal publicou ontem um perfil completo e atualizado sobre a diretoria da Apple, uma semana após a morte de Jerome B. York, vítima de um aneurisma cerebral.
Na matéria, o jornal revela que Jerry não ficou nada contente com a forma como foram tratados e divulgados os problemas de saúde de Steve Jobs no ano passado. O ex-presidente e CEO da Harwinton Capital teria considerado fortemente sair da diretoria da Apple quando soube dos detalhes sobre a doença de Jobs.
Em 1997, Jobs também teria exigido que praticamente toda a diretoria que “quase afundou a Apple” fosse demitida para ele voltar à empresa. Edgar Woolard foi um dos que Jobs aceitou deixar na diretoria — mas o ex-CEO da DuPont Co. acabou saindo em 2000. Depois disso, Jobs teria escolhido a dedo os nomes que desejou ter ao seu lado no comando da companhia.
Com o falecimento de Jerry, a diretoria da Apple só é composta agora por seis membros — Bill Campbell (presidente e ex-CEO da Intuit Corp.), Millard Drexler (presidente e CEO da J. Crew), Albert Gore Jr. (ex-vice-presidente dos Estados Unidos), Andrea Jung (presidente e CEO da Avon Products), Arthur D. Levinson (presidente da Genentech) e o próprio Steve Jobs —, a menor dentre as empresas que compõem o ranking FORTUNE 500. Ainda não se sabe se a Apple já está procurando ou discutindo a entrada de um novo membro, mas muitos apontam Tim Cook como forte candidato.