O melhor pedaço da Maçã.

Na história de Steve Jobs, filantropia não ocupa um capítulo muito proeminente — ou ocupa?

Maçã e dinheiro

Uma coluna do New York Times levantou uma questão delicada: por que não ouvimos falar de grandes atuações filantrópicas de Steve Jobs? Há duas respostas para essa pergunta, uma antipática (elas não existem) e outra simpática (ele simplesmente não as divulga), mas o vácuo de declarações oficiais nos faz pensar.

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O que sabemos com certeza é que Jobs não aderiu ao projeto Giving Pledge, uma iniciativa que convida pessoas super-ricas a doar a maior parte de seu patrimônio a entidades filantrópicas — o que não é pedir demais, afinal de contas chega um ponto em que perder a metade da sua fortuna de bilhões de dólares não faz a menor diferença na sua qualidade de vida. Ora, quantas mansões, carros de luxo e iPhones cravejados de diamantes uma pessoa precisa ter? Quem tem US$10 bilhões no banco pode muito bem se desfazer de US$5 bilhões e nem mesmo sentir.

Maçã e dinheiro

Algo que paira no ar é se uma doação anônima de US$150 milhões ao Helen Diller Family Comprehensive Cancer Center, da Universidade da Califórnia, teria sido feita por Jobs, mas não é nada certo. Pessoas próximas ao ex-CEO da Apple afirmam que ele nunca foi muito afeto a esse tipo de atividade, tendo vivido basicamente para duas coisas: (re)construir a Apple e dedicar-se a sua família. “Esse é o legado dele. Tudo mais é uma distração”, afirmou um amigo anônimo.

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Enfim, não dá pra afirmar que Jobs ou a Maçã seriam faróis de benevolência e caridade (apesar de não faltarem exemplos em que tomam medidas para viabilizar projetos filantrópicos: 1, 2, 3, 4, 5, 6), e uma possível razão para isso seria evitar uma avalanche de pedidos — uma pesquisa feita com doadores anônimos levantou que esse é o motivo para 50% deles jamais se identificarem.

[via Forbes]

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