Dois péssimos sinais para o presente e o futuro próximo do Windows Phone 7, ambos em uma sentada só. Ao ser entrevistado por Walt Mossberg durante o D: Dive Into Mobile, Joe Belfiore soltou duas pérolas agourentas para a nova plataforma móvel da Microsoft.
A primeira, a respeito das vendas dos aparelhos com o WP7: ao ser perguntado sobre a performance dos aparelhos no mercado, Belfiore respondeu apenas “Até agora, tudo bem…”, mudando de assunto abruptamente ao ser inquirido sobre quantidades, com um “Não vamos falar de números.” Sinal claro e evidente de que as vendas vão mal, à la KIN? “Não acho que seja o caso, aqui. Ainda é cedo demais.”
Lá em 2007, dois meses e meio depois de lançar o iPhone, a Apple já estava se gabando do seu primeiro milhão de unidades — um aparelho, uma operadora, um país. Agora a Microsoft, dois meses depois de nove aparelhos (dez, com um retardatário da Dell) chegarem a 30 países e 60 operadoras, acha que é “cedo demais” pra falar de números? Iiihhh…
Em quanto tempo será que ela consegue alcançar a dupla dinâmica iPhone/Android? “Não sei”, é a primeira resposta de Belfiore. Meses? “Mais que isso.” Uns dois anos? “Talvez.” “Talvez”, falou o homem da plataforma móvel que ainda não tem nem copiar & colar: Deus sabe o que a Apple e o Google não já terão colocado no mercado daqui a dois anos…
Deu pra sentir firmeza? Despertou aquela vontade de comprar um Windows Phone 7, agora?
[via MobileCrunch]