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Finda a CES 2011, analistas olham para tablets que foram apresentadas e dizem um coletivo “meh”

Logo da Consumer Electronics Show - CES

Segundo a Reuters, na semana passada “era mais fácil encontrar uma tablet do que um táxi em Las Vegas”. Entretanto, nenhum dos muitíssimos gadgets apresentados na CES 2011 conseguiram comover os analistas e fazê-los acreditar que o iPad (um produto de 2010) perderá seu posto de líder neste segmento. As reações compiladas pelo AppleInsider, por sinal, mostram um nível de ceticismo imenso.

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iPad deitado com iOS 4.2

Mark Moskowitz, da J.P. Morgan, acredita que, com o nível de competição apresentado durante o evento, a Apple deverá manter pelo menos 60% de market share durante os próximos dois anos. Apesar de muito belas, em tese, as tablets de outras empresas não resistiriam a alguns momentos de manipulação direta, por serem pequenas demais e lentas demais.

O BlackBerry PlayBook, da Research In Motion, ainda não teria o mesmo nível de respostas rápidas que o iPad apresenta. Outro problema para esses produtos é a imensa quantidade deles: mais de 40 tablets deverão ser lançadas neste ano, e muitas hão de fracassar.

PlayBook - Research In Motion

Chris Whitmore, do Deutsche Bank, afirmou ao fim da CES que o iPad continua sendo o “padrão de ouro” das tablets e que mais de 50 outros produtos vão chegar para competir pelo segundo lugar no mercado. O gadget da Apple deverá ficar com cerca de 70% desse mercado, vendendo algo em torno de 28 milhões de unidades.

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“Acreditamos que as dúzias de novas tablets terão dificuldades para gerar lucros significativos, devido à enorme liderança da Apple em marca e custos”, disse Whitmore. “Também cremos que a dianteira da Apple com apps e a íntima integração entre software e hardware propiciem uma experiência ao usuários melhor que a de produtos que vimos na CES.”

Tablet Motorola XOOM

Brian White, da Ticonderoga Securities, espera um sucesso moderado para o PlayBook, da RIM, e para o XOOM, da Motorola — mas o iPad continuará à frente de ambos. “As tablets da CES oferecem certas medidas de performance e recursos que não estão disponíveis no iPad 1. Contudo, devemos ter em mente que as especificações do iPad 2 ainda não foram anunciadas”, disse. Além disso, a Apple teria duas vantagens ímpares: um ecossistema que se estende entre vários aparelhos diferentes e valores estéticos imbatíveis.

Mike Abramsky, da RBC Capital Markets, foi bastante otimista em relação ao PlayBook, acreditando que a performance do produto da RIM em multitarefa será difícil para a Apple rivalizar. Ele espera que a fabricante canadense apresente tablets de tamanhos diversos e (ao contrário de Shaw Wu, da Kaufman Bros.) aposta que a autonomia de bateria do gadget será competitiva. Um palpite arriscada de Abramsky é a emulação ou virtualização de apps do Android no QNX — algo improvável ou no mínimo incoerente, tendo em vista a insistência da RIM em dizer que “não é preciso um app para a web”.

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