Depois de lançar um álbum inteiramente gravado com instrumentos de brinquedo, a banda Pato Fu aceitou participar de uma brincadeira promovida pelo G1 e tocar um de seus sucessos usando iPads. Digamos que o resultado não foi exatamente “positivo”.
Apesar de a vocalista Fernanda Takai ter dito que “o futuro da música pode estar aqui”, o baixista Ricardo Koctus duvida que a tablet possa ser usada profissionalmente, dizendo que ela “serve bem como brinquedinho. E brinquedo serve para divertir.” O guitarrista John Ulhoa parece concordar, afirmando que tocar músicas no iPad “é mais para o povo dar risada, fazer alguma maluquice. Tocar bonito não dá.”
Xande Tamietti, na bateria, até que gostou da experiência, mas ainda assim encontrou problemas. “A sincronização não é real, às vezes atrasa uma nota. Mas é bem legal”, disse. O mais crítico de todos, de longe, foi o tecladista da banda, Lulu Camargo, decretando que “isso aqui é a decadência total do rock’n’roll!”
Talvez por não serem acostumados com a tablet da Apple e por terem sido pegos de surpresa, os músicos da banda não tiveram uma performance lá muito invejável, como você pode ver em um vídeo na reportagem original. Certamente é possível “tocar bonito” com a tablet [exemplos não faltam: 1, 2, 3], mas esperar que músicos arrebentem assim, sem ensaio nem costume, é querer um pouco demais.