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Google irá restringir o uso de QuickTime e Java em futuras versões do Chrome

Ícone - Google Chrome (novo)

Sabemos há bastante tempo que, assim como a Apple, o Google também está em uma jornada para aprimorar a eficiência e a confiabilidade de plugins para navegadores, tentando mantê-los adequados para desenvolvimento na web paralelamente às novidades trazidas pelo padrão HTML5. A empresa trabalha com a Adobe há mais de um ano em uma versão exclusiva do Flash Player (que mostra inúmeros avanços em segurança quando comparada com a padrão, diga-se), além de estar desenvolvendo uma nova tecnologia para lidar com execução de código compilado em serviços online.

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Não há como negar que o enorme progresso feito pela gigante de buscas em nosso benefício deve ser aplaudido, mas é preciso reconhecermos que ela chegou a algumas conclusões meio controversas sobre como usuários devem interagir com plugins. Em junho do ano passado, os engenheiros do Chrome prometeram restringir a execução de alguns deles com base na sua popularidade, mas a novidade, implementada em versões de teste recentes do browser, bloqueia também alguns plugins muito usados por determinadas classes de usuários, incluindo o QuickTime e o Java.

Plugin bloqueado no Chrome

Embora não seja muito difundido pela web como um todo, o QuickTime tem ganhado popularidade — ele é a opção de fallback quando um browser é incapaz de usar HTML5 para reproduzir vídeos em H.264, como é o caso do próprio Chrome. Enquanto isso, o Java é bastante usado para acesso a serviços online como internet banking (Banco do Brasil, alguém?), de forma que muita gente será forçada a permitir e gerenciar a execução de certos plugins manualmente, se não quiser se deparar com um alerta de segurança ao visitar sites que façam uso dele.

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Tal proposta deve gerar opiniões diversas em diferentes grupos de pessoas, mas há de se questionar até onde plugins precisam ser afastados dos usuários ao navegar pela internet. A Apple já é criticada pelo próprio Google por não deixar que nenhum funcione no iOS, então por que a gigante de Mountain View resolveu decidir pelo usuário na hora de rodá-los no desktop?

[via Google Operating System]

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