Corriqueiramente trazemos aqui pro site comentários e previsões de analistas de mercado profissionais sobre a performance da Apple em vendas. Dado que estes especialistas regularmente deixam a desejar em termos de precisão, não seria de forma nenhuma contraproducente falar das previsões de alguém com uma taxa de acertos bem superior.
Horace Dediu, do asymco, publicou hoje suas expectativas para o Q3 de 2011 da Apple:
- iPhones: 14,7 milhões (75%)
- Macs: 4,3 milhões (25%)
- iPads: 9,8 milhões (200%)
- iPods: 10,1 milhões (-15%)
- Crescimento em receitas de músicas e apps: 25%
- Crescimento em receitas de periféricos: 25%
- Crescimento em receitas de software: 25%
- Receita total: US$25,8 bilhões (65%)
- Margem de lucro: 38,5%
- Ganhos por ação: US$6,02 (72%)
Em geral, é um previsão bastante otimista, ficando bem acima do que a própria Maçã divulgou em sua última conferência de resultados: 47% de crescimento em receita e 43% em ganhos por ação. Contudo, vale ressaltar que no trimestre passado as previsões de Infinite Loop eram de 63% em receitas e 47% em ganhos por ação, enquanto a realidade se provou bem mais feliz, com 83% e 93%, respectivamente.
Notemos, porém, um dado em particular: as vendas de iPads. Este será o primeiro trimestre em que o desempenho da tablet da Apple poderá ser comparado com o de um ano prévio, e Dediu cogita logo de cara que o crescimento será de assombrosos 200%. Dado o “fiasco” de menos de 4,7 milhões de unidades vendidas no trimestre passado — quando todos esperavam bem mais —, essa é uma previsão ousada que demonstra confiança de que a Apple conseguirá, afinal de contas, alavancar a produção da tablet para atender à demanda.
O número do iPhone, por sua vez, merece um pequeno comentário à parte: pela primeira vez em quatro anos, não é esperado um novo smartphone da Apple em junho, o que realmente pode catalisar as vendas. Isso sem falar que temos um modelo branco chegando a qualquer momento. Por essas razões, esperar um crescimento de 75% não parece de todo ilógico.