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Executivo da Intel afirma que cogitaria fabricar processadores com arquiteturas de terceiros

Chips Sandy Bridge, da Intel

Embora seja uma gigante no fornecimento de processadores para desktops e portáteis, a Intel vive um dilema na sua atuação dentro do segmento móvel há muito tempo, já que não possui a mesma representatividade que fabricantes como NVIDIA, Samsung, Qualcomm e Texas Instruments na produção de hardware para tablets e smartphones.

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A preocupação com sua estratégia para handsets chegou ao ponto de gerar uma leve contradição: enquanto o CEO da Chipzilla afirmou na semana passada que não pensaria em adotar designs da ARM na produção de processadores, o diretor financeiro da companhia apresentou hoje à Retuers uma postura um pouco mais flexível.

Chips Sandy Bridge, da Intel

“Se a Apple ou a Sony viessem até nós e dissessem ‘Queremos construir um produto que envolva tecnologias Intel e tenha um pouco da nossa propriedade intelectual junto’, eu não hesitaria”, disse Stacy Smith. O cenário muda um bocado, caso a proposta seja de usar a Intel apenas como fabricante: o executivo não descartou completamente a possibilidade, apenas disse que isso desencadearia “uma discussão e análise muito mais profunda”.

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Em outras palavras, isso significa que a Intel até tem vontade de atuar no segmento móvel, mesmo sem ser uma das pesquisadoras de destaque ao lado da ARM. Nessa estratégia, ela cederia suas fábricas a quem estivesse interessado em produzir chips sem investir na construção de novas instalações para a tarefa — a Apple seria uma boa candidata, caso já não estivesse comprometida com a Samsung e a TSMC pelos próximos anos.

No que diz respeito aos seus próprios processadores x86 para handsets, a Chipzilla apresentou um roadmap animador envolvendo produtos Atom para smartphones e tablets, mas eles ainda são muito questionados em termos envelope térmico e consumo de energia.

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