Segundo o New York Post, a Apple poderá pagar cerca de US$150 milhões em adiantamentos para as quatro primeiras gravadoras parceiras do iCloud, serviço online cuja principal premissa deverá ser oferecer streaming de músicas para os usuários a partir de qualquer aparelho conectado à web. O jornal descreveu os pagamentos como uma forma de incentivar a entrada no negócio, dependendo de quantas músicas forem armazenadas no serviço.
Inicialmente, de acordo com o NYP, o serviço será gratuito para todos que adquiriram músicas através da iTunes Store, mas a Apple estaria considerando uma taxa anual de US$25. A assinatura não deverá ser cobrada para todos os recursos do iCloud; alguns deles, segundo rumores, deverão ser gratuitos.
A Universal Music foi a última a se aliar ao lado da Apple para viabilizar o lançamento do iCloud. No entanto, opiniões de outros especialistas sugerem que o dinheiro cedido pela Maçã às gigantes da indústria da música também sinalizaria uma medida para compensar perdas com pirataria de conteúdos: como o novo serviço da Maçã será baseado em uploads de arquivos para um drive virtual na nuvem, espera-se que pelo menos uma parte das bibliotecas dos usuários tenha sido adquirida por outros meios — ou obtida de graça.