Com seu histórico imbatível de informações quentíssimas sobre projetos da Apple, John Gruber, do Daring Fireball, construiu ao longo de anos uma fama e tanto entre os apaixonados pela Maçã — especialmente aqueles que gostam de conhecer os planos da gigante de Cupertino um pouco antes do tempo.
Na véspera do que promete ser o maior evento da Apple em 2011, Gruber resolveu compartilhar um pouco do que sabe, do que ouviu falar e do que espera ver amanhã. Interessante é notar que ele não tem quase nenhuma palavra para dizer sobre o Lion: apenas o iCloud e um pouquinho do iOS 5 ocuparam-lhe o pensamento.
O que ele sabe
Como é de praxe, a Apple procurou manter as informações sobre o iCloud muito, mas muito bem escondidas, tanto que só vazou mesmo a informação sobre o armazenamento de músicas na nuvem — bastou precisar lidar com as gravadoras para o segredo ficar altamente fragilizado.
Só que Gruber tem certeza de uma coisa: o iCloud não é só poder ouvir suas faixas via streaming. O novo serviço não é algo focado só em música; música é uma das facetas do iCloud.
O que ele ouviu falar
Aqui, uma boa dose de rumores e fofoca sintetizada em uma frase:
Não pense no iCloud como o novo MobileMe; pense no iCloud como o novo iTunes.
Não que o iTunes vá deixar de existir, mas sim que uma das funções centrais dele poderá ser aliviada: em vez de iGadgets precisarem se conectar a um computador via USB e sincronizar com o jukebox da Apple, o iCloud vai permitir que você tire um gadget da caixa, ligue-o, digite sua AppleID e senha… BOOM! Tudo é sincronizado pelo ar.
Na pior das hipóteses, pelo menos seria possível começar a usar um iGadget imediatamente após a compra, algo que já está anos-luz à frente da experiência atual.
Aliás, um “efeito colateral” que o iCloud poderá trazer é permitir a compra, e não apenas o aluguel de filmes e séries diretamente no Apple TV: uma vez que você adquira algo usando o set-top box, a mídia seria adicionada à sua coleção na nuvem.
O que ele quer ver
Aqui, uma lista rápida do que Gruber gostaria de ver:
- Troca rápida de apps com interface à la Exposé.
- Retoques na interface de apps para iPad quando usados na vertical.
- Uma Home Screen completamente nova e mais fácil de organizar.
Fica só o aviso: os palpites acima, para todos os efeitos, têm tanta chance de se concretizar quanto os seus ou os meus. A hora para saber o que vai ou não acontecer está chegando — até lá, a ansiedade e os rumores só crescem.