Pouco mais de uma semana após aprovar e publicar o aplicativo iSlam Muhammad na iPhone App Store, a Apple decidiu retirá-lo do ar e em entrou em contato com o desenvolvedor para informá-lo sobre a questão.
Hemory Emery gravou o telefonema e o publicou no YouTube:
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=U452hvls57A[/youtube]O app era de fato bastante polêmico: ele trazia imagens do profeta Maomé (ou Muhammad, cuja representação é proibida na religião Islã) e destacava passagens violentas e comprometedoras do Alcorão — a “bíblia” do islamismo, vista como a palavra de Deus pelos muçulmanos.
Eis a descrição original do iSlam Muhammad, como estava na App Store:
The prophet Muhammad is leader to millions of Muslims worldwide. Qur’an You Believe It?
Enjoy violent and hateful passages from The Qur’an that support and encourage Muslims to attack and behead anyone who does not agree with them. See how Allah directs his followers to treat men and women.
Share them with your friends and get to know more about Muhammad, Muslims and what makes them do the things they do. With scriptures like these how is it possible to be a liberal or moderate Muslim?
O representante da Apple afirma que esse tipo de app não é bem-vindo na loja, mas Emery retruca citando a presença do BibleThumper, um app ainda publicado na loja que faz algo bastante semelhante, porém sobre a religião cristã.
Acho que não há nada mais polêmico e contraditório do que religião. A Apple devia evitar isso tanto quanto o faz com pornografia, se não quiser enfrentar dores de cabeça como esta.
[via TUAW]