Ben Reitzes, da Barclays Capital, reviu suas estimativas de vendas de tablets em 2011, aumentando tanto os números do iPad (por causa de seu sucesso e da oferta, que finalmente alcançou a demanda) quanto os das outras tablets (por causa da insistência das fabricantes em empurrar produtos no mercado). A Apple deverá vender 38,9 milhões de iPads, enquanto todas as outras empresas somadas vão colocar nas prateleiras (mas não necessariamente nas mãos dos consumidores) algo em torno de 23,7 milhões de aparelhos.
Para intensificar o desnível entre a Apple e as demais empresas nesse setor, Reitzes aposta no lançamento de um novo iPad até o final do ano, com display superior, câmeras melhoradas, maior velocidade de transmissão de dados e uma torneira mágica de Nutella. Para compensar esse desvario, Reitzes reforçou que a Maçã não precisa necessariamente de algo do tipo para permanecer no topo do mercado de tablets.
Bem mais “pé no chão”, Charlie Wolf desmembrou em uma nota a seus clientes a importância de diversos elementos na cotação da NASDAQ:AAPL. O analista da Needham & Co. aponta que o iPad já tem uma importância maior que o Mac, representando 12,2% do valor dos papéis da Maçã, contra 11,8% dos computadores. Wolf comenta que o “Efeito Halo” foi transferido do iPod para o iPad, sendo agora este o grande responsável por atrair pessoas para o Mac.
O iTunes teria um peso de 5,1%, graças à App Store, enquanto os US$76 bilhões que a Apple acumulou representam 14,8%. Contudo, o maior peso na AAPL é, de longe, o exercido pelo iPhone, com 49,2%. Isso é ao mesmo tempo bom e ruim: qualquer coisa que dê errado com o smartphone da Maçã pode significar um impacto brutal. É basicamente como se a Apple tivesse colocado ovos demais numa cesta só.
[via AllThingsD, MacNN]