Parece que o Estado do Oregon, na terra do Tio Sam, tem uma novidade a mais, nas eleições para substituir o deputado David Wu: os eleitores com dificuldades de locomoção vão, em vez de receber uma cédula de votação pelo correio, receber uma visita de funcionários do governos munidos de um iPad e uma impressora portátil. A tablet vai ajudar na seleção dos candidatos, enquanto a impressora vai emitir uma cédula preenchida que poderá ser enviada pelo correio, segundo a Associated Press.
Uh… Ok, ninguém está “votando com o iPad” e esse processo parece bem trabalhoso — muito mais até do que o simples envio de uma cédula para o endereço do eleitor. O foco do projeto piloto em andamento, porém, é a questão da acessibilidade: muitas pessoas não conseguem segurar uma caneta para preencher uma cédula eleitoral, enquanto outras têm dificuldade de visão. Na tablet, basta um toque; os nomes dos candidatos podem ser ampliados à vontade, ter as cores invertidas ou até ser lidos pelo gadget.
Nesse ponto, o iPad é, de fato, o campeão absoluto do mercado: equipamentos específicos para pessoas com necessidades especiais são grandes, pesados, difíceis de usar e caros, muito caros. A tablet da Apple, por outro lado, tem acessibilidade em todos os aspectos e custa apenas US$500. O Oregon terá que investir US$36.000 para comprar iPads o bastante para cobrir todas as localidades (as cinco unidades deste teste foram doadas pela Apple), mas isso seria praticamente metade do custo de desenvolvimento software, de US$75.000.
Nos últimos dois anos, o Oregon investiu US$235.000 em equipamento especial de votação, daí você tira a economia — sem falar na vida dos funcionários responsáveis por assistir os eleitores.
[via 9to5Mac]