O melhor pedaço da Maçã.

Hearst Magazines afirma que tablets são ótimas para distribuição de conteúdo

Esquire no iPad

Os usuários amam a experiência de receber conteúdo através de uma tablet, e parece que os provedores também. Assim como Condé Nast, Exact Editions e Future PLC, a Hearst Magazines — por trás de revistas como Cosmopolitan e Esquire — enalteceu o iPad (e tablets em geral) como uma ótima forma de distribuir seu conteúdo.

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Esquire no iPad

Durante uma entrevista para a Reuters, o presidente da empresa, David Carey, afirmou que existem hoje 400 mil assinantes digitais para seus títulos, e que este número deve passar de 1 milhão em 2012.

Diferentemente de outras editoras, que oferecem a versão digital gratuitamente para assinantes da versão física, Carey acha que “se as pessoas querem o conteúdo em vários formatos, elas devem pagar por isso”. Os preços da Hearst seriam baixos o suficiente para a empresa não se sentir compelida a oferecer outro produto gratuito para o usuário final. Carey afirma ainda que eles não querem a palavra “gratuito” junto a esse meio — a empresa oferece 19 títulos digitais em diversas tablets do mercado, todas ao preço de US$2 (assinatura mensal).

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Carey admitiu que “houve bastante drama” nas negociações com a Apple, dizendo que alguém poderia vender os direitos de um filme sobre os debates que aconteceram. Finalmente, em maio, a Hearst fechou um acordo com a Maçã, com as versões digitais de Esquire, Popular Mechanics e O, The Oprah Magazine aterrissando na App Store em julho.

Ainda de acordo com as informações liberadas pelo presidente da Hearst, no geral, empresas por trás das tablets levam cerca de 35% da receita das assinaturas — 65% ficam com as editoras, um bom número comparado ao meio tradicional, onde ele cai para 55%. Falando especificamente da gigante de Cupertino, ela permite que consumidores optem por compartilhar ou não seus dados pessoais, e Carey disse que um número entre 60% e 65% dos assinantes o fazem, admitindo que a quantidade é bem maior do que o esperado.

Agora, o dado mais curioso: apesar dos 400 mil assinantes no iPad — antes da introdução do iOS 5 e da Banca, o número era de 300 mil —, engana-se quem acha que a tablet da Maçã é a que mais gera receita para a Hearst. Você arriscaria um palpite? Pois saiba que a campeã de vendas de assinaturas é o NOOK, da Barnes & Noble(!). Durma com essa, Apple.

[via TUAW]

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