No finalzinho de novembro, comentamos uma pesquisa mensal realizada pela Nielsen, que confirmou a liderança do Android em sistemas operacionais móveis e da Apple entre as fabricantes de smartphones. Agora, novos dados foram compilados e, apesar de os números permanecerem praticamente estáveis, o estudo trouxe novas informações interessantes, conforme podemos ver no gráfico abaixo:
O mercado de smartphones passou de 18% no terceiro trimestre de 2009 para 44% no mesmo período de 2011. Anteriormente, homens representavam 55% do mercado de telefones inteligentes. Agora o número está mais equilibrado, com o sexo masculino retraindo para 49%. Em 2009, o aparelho #1 do mercado era o Motorola RAZR V3; agora a coroa passou para o iPhone 4. A faixa etária na qual os smartphones têm maior penetração é entre 25-34 anos, com 64% de market share.
Alguns outros dados interessantes que não constam no gráfico:
- Google e Apple continuam com a sua predominância. Se o assunto for apps, então, não tem pra ninguém: as duas empresas, juntas, dominam 83% do mercado.
- 62% dos donos de smartphones já baixaram algum app — Games é a categoria mais popular.
- Pessoas mais velhas preferem jogos, com destaque também para aplicativos de produtividade. Já os mais novos adoram um app social.
- Sobre mensagens de texto, adolescentes (entre 13 e 17 anos) dominam o terreno, enviando e recebendo 3.417 mensagens por mês. Mas a geração de cima (55 anos ou mais) não está ficando tão para trás assim: o número de SMSs entre eles mais que dobrou de 2009 pra cá.
- O uso da internet em um telefone inteligente aumentou 45% desde 2010.
- Facebook é o hors concours, sendo amplamente utilizado em iPhones e Androids — com tempo médio de uso superior ao de outras plataformas.
Abaixo, um comparativo entre os períodos da pesquisa:
Os dados da Nielsen são compilados a partir de entrevistas com 300.000 consumidores, além de contar com dispositivos de medição de dados de milhares de consumidores (iOS e Android) que se voluntariaram para fazer parte do estudo. Cerca de 65 mil contas de aparelhos móveis também são analisadas — com a devida autorização, é claro.
[via Fortune Tech, AppleInsider]