Que o Google é hoje o maior site de buscas na internet, todo mundo já sabe. Ele já é sinônimo para “buscar informações”, afinal, quem nunca usou a expressão “dar um Google” ou a variante “Vou Googlar e te falo!”? Mas será que nós, como usuários, nesses últimos anos, notamos a mudança em nosso comportamento no uso do seu sistema de busca?
Em 2005, o blog Think Eyetracking fez um estudo analisando o gerenciamento de buscas do Google, no qual procurou analisar como o usuário realizava a busca dentro do site e como ele lidava com os resultados que o Google devolvia. Verificou-se que o comportamento desse usuário era olhar todos os resultados da primeira página antes de escolher um e clicar. A ordem dos resultados não era tão importante, já que todos eram analisados e os cliques eram distribuídos por toda a página.
Abaixo, podemos visualizar melhor, por meio de um mapa de densidade de cliques, onde a maioria dos cliques aconteciam em 2005 e como acontece hoje a exata mesma busca:
Três anos depois, é inegável a mudança do comportamento-padrão do usuário: ele busca a informação de que precisa logo nos primeiros cinco resultados. Quando questionados sobre qual sua atitude quando não encontram a informação desejada nesses primeiros resultados, 87% dos participantes da pesquisa afirmaram refinar a busca, mudando as palavras-chave.
Usar o Google como site default de busca já é uma atitude habitual entre a maioria dos usuários (97%, segundo o Think Eyetracking) e estes aprenderam a otimizar a pesquisa: querem eliminar ao máximo a necessidade de usar o scroll ou ler as páginas seguintes de resultados. Refinar a busca — usando mais de uma palavra — já é normal para o usuário padrão, que tem a expectativa de encontrar a informação desejada entre esses primeiros resultados. Informação útil para as empresas, que devem ter a preocupação de como colocar seus sites entre esses cinco (se não três) primeiros resultados do Google.
[Via: Google Discovery.]