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Apple, Google e outras empresas de tecnologia dizem que regulamentações chinesas facilitam o roubo de propriedades intelectuais

Já tem bastante tempo que a China é, sem dúvidas, a menina dos olhos das empresas de tecnologia no sentido de ser um mercado gigantesco e com um grande potencial ainda inexplorado. Em breve, a Índia ocupará esse posto com força total mas, por enquanto, as grandes ambições do Vale do Silício ainda estão dentro da Grande Muralha.

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Isso não significa, entretanto, que as gigantes irão aceitar de olhos fechados quaisquer políticas provenientes do país do outro lado do mundo simplesmente para agradar o governo chinês ou aumentar a sua participação no mercado local; são, afinal de contas, empresas capitalistas que irão rosnar a qualquer sinal de perda de dinheiro ou propriedades. É o que está acontecendo.

Empresas resolveram insurgir-se contra uma série de regulamentações chinesas que, segundo elas, favorecem a apropriação indébita de propriedades intelectuais — ou, em termos mais práticos, incentivam a profusão de cópias e da transferência de tecnologia a empresas do país simplesmente para que as companhias estrangeiras possam se estabelecer por lá.

De acordo com o Business Insider, a investida está sendo realizada por meio do Conselho de Negócios entre Estados Unidos e China (U.S.-China Business Council), organização criada pelos dois países para mediar as relações comerciais entre eles. O vice-presidente sênior da instituição, Erin Ennis, falou em nome das empresas americanas — incluindo Apple, Google, IBM e Amazon — na primeira audiência da Comissão de Comércio Internacional (International Trade Commission, ou ITC) destinada a tratar do tema.

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Especificamente, Ennis condenou as regulamentações — segundo ele — excessivamente protecionistas da China, que exigem que as empresas estrangeiras revelem uma parte da sua tecnologia ou propriedades intelectuais a companhias chinesas “como uma condição para ganhar acesso ao mercado”, o que deixaria essas empresas nacionais numa posição de vantagem já que elas teriam todos os benefícios do governo local e ainda estariam em posse das tecnologias das companhias estrangeiras.

A bola, agora, está com uma figura que não é lá a mais querida entre a Apple e o resto da turma tecnológica, mas não há muito o que fazer. O presidente Donald Trump deverá fazer uma visita à China no mês que vem e, acredita-se, discutirá o assunto com o presidente chinês Xi Jinping; as audiências acerca da questão, entretanto, deverão durar até um ano, sem que se saiba exatamente qual será o resultado disso tudo.

Nesse meio tempo, claro, as empresas do Vale do Silício terão que incorporar um equilibrista — afinal, elas não irão largar o osso da questão mas, ao mesmo tempo, obviamente não querem sofrer sanções em território chinês por causa dela. Vamos ver como a história há de se desenrolar…

via Cult of Mac

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