Bibliotecas dos Estados Unidos (aí você diz: ah, só podia…) estão cada vez mais digitalizando seus materiais para que os usuários possam levar livros, artigos, música e filmes em seus iPods e outros reprodutores multimídia. O público pode inclusive levar os arquivos em memórias USB ou também usando o computador.
Os livros, segundo reportagem da Folha, podem ser encontrados tanto em formato eletrônico — suponho que, além de PDF, estejam também disponíveis nos formatos Zinio e Kindle — como audiobooks (livros em áudio), muito populares entre os leitores infantis, mas que também são uma ótima idéia para quem quer “ler” em seu aparelho de música, estando no trânsito ou em um ônibus apertado sem a possibilidade de segurar um livro convencional.
Para evitar a pirataria e o trabalho de devolver o material, os arquivos copiados têm uma duração que pode variar de uma a três semanas. Depois, o arquivo se bloqueia ou se auto-elimina do meio em que estava.
Considerando iniciativas como a do jornal The Times, é fácil chegar à conclusão que transformar toda uma biblioteca em conteúdo digital dá um grande trabalho, requer grandes e estáveis sistemas de armazenamento, em uma tarefa cujo tempo empregado tem seu preço. Mas nada é impossível, e quem sabe até não tenhamos algum dia as bibliotecas brasileiras informatizadas a esse nível também?