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Proview agora quer processar a Apple nos EUA e exige cerca de US$2 bilhões em compensações

Logo da Proview

Abaixo, uma imagem do motivo pelo qual a Proview está brigando com a Apple na China:

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Não, não se trata de um iMac antigo, e sim do iPAD (Internet Personal Access Device) da fabricante chinesa, o que motivou toda essa disputa no país — foram fabricados cerca de 15.000 unidades, entre os anos 1998 e 2009.

Hoje, em uma coletiva de imprensa em Pequim, o presidente do Hejun Vanguard Group — representante dos credores da Proview — disse que a Proview pretende processar a Apple também nos Estados Unidos, exigindo compensações na casa dos US$2 bilhões!

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Ao ser questionado se eles estavam violando o acordo com a Apple para tentar conseguir mais dinheiro da Maçã — a firma de Cupertino pagou cerca de US$55.000 pelos direitos da marca —, Yang Rongshan, CEO da empresa, disse: “Nós temos a marca ‘iPad’ na China. Se você estivesse na minha posição, provavelmente protegeria seus direitos.”

Para quem não viu, ontem divulgamos uma série de documentos relacionados ao caso, entre eles emails trocados entre Proview e Apple, envolvendo a negociação da marca em diversos países — que, de acordo com o Dow Jones Newswires, suportam a versão da Apple.

Só que, definitivamente, o problema é mais complexo do que pensávamos. A empresa hoje é dividida em três: Proview Shenzhen, Proview Taipei e Proview Hong Kong. Ela afirma que vendeu os diretos da marca sob a condição de os compradores não fabricarem produtos similares ao seu computador — não poderia, por exemplo, ser um ebook, nem ser controlado pelas mãos (provavelmente referindo-se ao mouse).

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A Proview Shenzhen diz que sim, a Proview Taipei vendeu o nome “iPad” para a Apple, mas a empresa violou algumas condições quando lançou sua tablet. O que não bate nessa história toda é outra declaração da empresa, afirmando que suas entidades separadas não podem tomar decisões contratuais em nome dela, e que a Apple não teria então o direito de usar a marca “iPad” na China — só que o dinheiro para isso ela recebeu, certo?

E, assim, o cabo de guerra continua, com cada lado afirmando ser dono dos direitos da marca do país. Em 29 de fevereiro, saberemos o veredito da coisa.

[via WJS, AllThingsD, Gizmodo Brasil]

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