Para os executivos da News Corp. (que comandam o Wall Street Journal), o iPad aparenta estar sendo muito mais bem-sucedido como ereader do que o próprio Amazon Kindle, que foi criado especificamente para oferecer uma boa experiência de uso nessa área. O chefe da empresa, Rupert Murdoch, afirmou recentemente ao Electronista que o serviço de assinatura de notícias que o jornal estreou na tablet da Apple atraiu mais de 64 mil assinantes no primeiro mês de disponibilidade do aplicativo.
Ele pode ser usado mediante o pagamento de uma taxa de US$18, mas, diferentemente do caso do Kindle, o WSJ não precisa dividir os lucros recebidos dos seus assinantes no iPad com ninguém. Nem todos os usuários que aderiram ao serviço necessariamente abandonaram o período de avaliação concedido pela News Corp. a eles, mas a sua adoção não para de crescer, segundo Murdoch.
Devido ao sucesso inicial do seu aplicativo para o Wall Street Journal, a empresa possui planos de prosseguir com a oferta de novos conteúdos por meio dele, incluindo (aparentemente) vídeos e outros planos com anunciantes. É bom ver que o investimento da equipe Murdoch no iPad está trazendo bons resultados, mas, ao mesmo tempo, fico pensando como o New York Times (o primeiro jornal a se aliar à Apple para tablet) ainda não definiu um rumo similar para seus conteúdos.