Assim como previsto — afinal, é o que ocorreu em 14 dos últimos 15 trimestres —, analistas independentes (ou “amadores”) mais uma vez deixaram os profissionais comendo poeira em suas previsões acerca dos últimos resultados financeiros da Apple.
Eis a tabela completa, compilada pelo Fortune Tech:
O ranking da vez traz oito independentes nas primeiras posições, liderados pelo venezuelano Daniel “Deagol” Tello. Os piores na lista foram evidentemente os que chutaram mais longe o número de iPhones vendidos, já que eles representam a maior parte do faturamento da Apple; Gabriel Dubois, por exemplo, errou por “apenas” 9 milhões de unidades. 😛
Para Gene Munster, da Piper Jaffray, isso tudo é só uma prova de que “a história do crescimento internacional [da Apple] está apenas começando”. Ele aposta em um enorme boom do iPhone em mercados emergentes, caso seja vendido em planos pré-pagos.
Brian White, da Topeka Capital Markets, ficou contente com os resultados e afirma que isso faz parte do caminho da Apple para levar seus papéis a US$1.001 (ou até mesmo a US$1.111). O analista continua enxergando grande potencial de crescimento este ano, frente à chegada de uma nova geração do iPhone, de um televisor da Maçã e até mesmo de um “iPad mini”.
A margem bruta de 47,4% no período surpreendeu bastante a Goldman Sachs, que elevou seu preço-alvo das ações da Apple de US$750 para US$850. Bill Shope reconhece que o número poderá não ser tão bom em trimestres mais fracos para o iPhone (como logo antes da chegada de um novo modelo), mas que essa excelente performance contribuirá bastante para uma média elevada no ano como um todo.
Neste dia seguinte pós-anúncio dos resultados, a NASDAQ:AAPL abriu disparando mais de 10%. Neste momento, ela está cotada a US$611,06 — 9,06% acima do fechamento dos pregões de ontem. Nada mau. 😉
[via AppleInsider, Apple 2.0]