Nesta semana, falamos sobre o novo lockdown implementado pelo governo do Reino Unido a partir de hoje (5/11). A medida, que valerá por no mínimo quatro semanas, se dá pela segunda onda de casos do novo Coronavírus (COVID-19) — e, como comentamos, obrigaria que a Apple (entre várias outras empresas, claro) fechasse suas lojas no país.
Bom, não é exatamente o caso: como informou o 9to5Mac, as lojas da Maçã no Reino Unido manterão alguns serviços funcionando mesmo durante a nova quarentena.
A partir de amanhã (6/11), os espaços implementarão em suas fachadas o conceito Apple Express, já mostrado por nós nesse artigo — ele permite que consumidores retirem produtos adquiridos online ou façam devoluções, contanto que você agende o atendimento previamente. O atendimento de suporte do Genius também continuará funcionando, também mediante agendamento.
O espaço interno das lojas ficará bloqueado, seguindo as orientações das autoridades inglesas — assim como no primeiro lockdown, todos os espaços de serviços não-essenciais precisam permanecer fechados para circulação interna. A Apple implementou soluções parecidas nos Estados Unidos, na França e no Canadá.
De acordo com fontes ouvidas pelo AppleInsider, entretanto, a coisa toda ainda é um tanto nebulosa. As regras implementadas pelo governo do Reino Unido não são claras quanto à permissão (ou não) desse tipo de serviço; um empregado que falou (anonimamente) com a reportagem afirmou que os trabalhadores da Maçã estão “profundamente perturbados”, adicionando que “a Apple trocou a defesa da segurança pela defesa do seu lucro”.
Nas páginas de suas lojas britânicas, como a Apple Regent Street e a Apple Covent Garden, a Maçã já informa que “a partir de sexta-feira estaremos abertos para clicar-e-recolher, incluindo devoluções”. A companhia espera “retomar todas as operações o mais rápido possível”.