Em abril de 2012, o Departamento de Justiça (Department of Justice, ou DoJ) dos Estados Unidos processou a Apple e algumas editoras, acusando as empresas de promoverem cartel (controle de preços) no mercado de ebooks.
A firma de Cupertino estava convicta de que sairia vitoriosa da história e que provaria que conseguiu quebrar o monopólio da Amazon.com na venda de livros digitais — tanto que fez questão de não entrar em acordo e ir a julgamento.
A análise do caso começou em junho deste ano e, agora, chegou ao fim. E o resultado não foi nada bom para a Apple. De acordo com a Reuters, a Maçã foi considerada culpada pela juíza Denise Cote (responsável pelo caso).
Os danos, porém, ainda não foram divulgados. Assim que a informação sair, atualizaremos este post.
Atualização
Segundo o AllThingsD, a juíza Cote declarou em sua sentença que “a Apple desempenhou um papel central em facilitar e executar a conspiração.” Já Tom Neumayr, porta-voz da Apple, disse:
A Apple não conspirou para fixar os preços de ebooks e continuará lutando contra essas acusações falsas. Quando introduzimos a iBooks Store em 2010, nós demos mais escolhas aos consumidores, injetando uma aguardada dose de inovação e competição no mercado, quebrando o monopólio da Amazon na indústria de publicação. Nós não fizemos nada de errado e apelaremos da decisão da juíza.
Mesmo com a Apple já deixando claro que apelará, ainda teremos uma nova audiência para conhecer os danos dessa decisão.