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Apple Music bane álbum por música com paródia do Vision Pro [atualizado]

Produto fictício "iHead"

O artista independente britânico Tim Arnold está enfrentando um problema no mínimo inesperado com o lançamento de seu novo álbum, “Super Connected”, no Apple Music — tudo por causa de uma faixa específica.

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A música em questão, “A Commercial Break”, nada mais é do que um tipo de interlúdio que se passa, de fato, como um comercial televisivo. Com narração do ator britânico Stephen Fry, a faixa faz referências ao chamado “iHead”, um headset fictício que, metaforicamente, se assemelha ao Apple Vision Pro. Tal gadget também possui, não ironicamente, dispositivos que lembram iPhones posicionados ao seu redor.

YouTube video

Em uma carta aberta à Apple, Arnold disse que foi informado de que não poderia enviar o álbum na íntegra, pois ele possui faixas com “toques, trechos de áudio e anúncios de rádio”, os quais são “proibidos por plataformas de música digital”.

Ele argumentou que a faixa não é, de fato, um anúncio, mas uma paródia “tematicamente relacionada ao resto do álbum”. Entretanto, ele não obteve sucesso para reverter a situação. A solução? Excluir a faixa satírica do álbum — comprometendo, assim, sua visão artística, que explora o impacto da grande tecnologia na humanidade.

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A parte mais estranha de tudo isso, no entanto, é que a criação do conceito do “iHead” aconteceu antes da apresentação do próprio Apple Vision Pro, com outra faixa do artista, chamada “Start With The Sound”.

A faixa ofensiva “A Commercial Break” satiriza uma corporação de tecnologia que desenvolve um dispositivo vestível de controle mental chamado “iHead”. Para minha surpresa, apenas três semanas após o lançamento do meu álbum, a Apple anunciou o Vision Pro, que tem alguma semelhança com o iHead (como visto no curta-metragem do primeiro single do álbum, “Start With The Sound”).

Mas talvez o paradoxo dessa paródia tenha descoberto uma política da Apple que os clientes e artistas da Apple não conhecem? Seja o que for, todo esse desastre sinaliza uma virada potencialmente corrosiva na liberdade de artistas independentes de expressar sua arte em plataformas digitais.

Enquanto outras plataformas aceitaram o álbum sem problemas (incluindo o Spotify), Arnold relembrou que a Apple aceitou exatamente os mesmos tipos de paródia de outros artistas — como, por exemplo, o álbum “The Who Sell Out” de The Who, dos anos 1960. Assim, segundo o artista britânico, é difícil acreditar que não se trata de censura à sátira.

Que coisa, hein? 🧐

via 9to5Mac

Atualização07/07/2023 às 12:05

Dias após vir a público sobre esse caso, o artista Tim Arnold disse que seu álbum “Super Connected” não entrou para o catálogo do Apple Music por causa de uma “falha de comunicação”, segundo informou o AppleInsider.

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Arnold, porém, não entrou em mais detalhes, se limitando a afirmar que tal situação ocorreu entre o Apple Music e a sua gravadora, a Ditto Music — o que teria se estendido, estranhamente, por seis meses.

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Os últimos seis meses foram mentalmente exaustivos tentando colocar o álbum no Apple Music, mas estou emocionado por finalmente estar disponível. Não tenho certeza se foi a Apple ou a Ditto Music que mudaram de ideia…

Fato é que, agora, o álbum enfim está disponível no serviço de streaming da Maçã.

Para confirmar que não houve nenhuma proibição relacionada ao headset da Apple, Arnold disse que “qualquer semelhança entre a paródia e o Vision Pro da Apple foi puramente acidental”.

Tudo resolvido, portanto. 🤷‍♂️

O Apple Music conta com um catálogo de mais de 100 milhões de músicas e 30 mil playlists — muitas delas com suporte a Áudio Espacial (Dolby Atmos) e em altíssima definição, com áudio Lossless. Para quem ama música clássica, há um app dedicado com mais de 5 milhões de faixas, tudo em uma interface simplificada! No Brasil, são três tipos de assinatura: Universitária (R$11,90/mês), Individual (R$21,90/mês) e Familiar (R$34,90/mês). Caso você não seja um assinante, pode testar o serviço de forma gratuita por um mês. Ele também faz parte do pacote de assinaturas da empresa, o Apple One.


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