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Meu Dock, meus programas essenciais

Meu Dock

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Este é o meu Dock (cliquem para ampliar). Resolvi fazer uma matéria começando por ele porque quero tratar de abordar justamente os programas que uso diariamente no meu Mac e que considero essenciais, por isso estão no meu Dock. Os que não uso tão constantemente coloco nesta pasta que estão vendo perto da Trash, que coloquei na minha ~/Home/ com atalhos de todos os aplicativos que não estão no Dock. Quando preciso abrir qualquer um deles, clico e seguro na pasta e um menu se abre com todo o seu conteúdo.

Vamos na ordem:

Finder: dispensa comentários, é o centro de partida no uso do Mac OS X, seu gerenciador de arquivos, basicamente. Todos que usam o sistema necessariamente usam o Finder.

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NetNewsWire: meu agregador de RSS, como comentei neste post. Tive o maior prazer de pagar pela licença deste programa, que é super completo, bonito, intuitivo, leve, e simplesmente funciona. Tenho hoje 84 feeds cadastrados nele (nem tantos, é verdade, fiz uma bela limpa há algumas semanas) e hoje em dia não consigo mais viver sem um agregador. Se isso não é o futuro do rápido e fácil acesso à informação, é um caminho sólido para tal. É a salvação para quem acha que 24 horas todos os dias está pouco.

Firefox: meu browser padrão e preferido. Estável, cheio de recursos interessantes, compatível com a grande maioria dos sites que visito e bastante customizável. Não deixem de conferir meu post sobre as 14 melhores extensões para o Firefox e minha análise sobre os diversos navegadores disponíveis hoje para o Mac OS X.

Thunderbird: esse veio de tabela com o Firefox, e é meu cliente de emails padrão para uso das minhas contas POP, como a oficial deste blog. Minha conta de email principal, porém, é a do Gmail, que acesso via web usando o Firefox. O Thunderbird é tudo o que o Firefox tem de qualidade na navegação na web, mas no gerenciamento de emails. Minha única crítica sobre ele hoje em dia é seu filtro de SPAM (Junk Mail), que ainda é bem precário — perde feio para o que a Apple já implementou no Mail.app.

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iChat: esse eu voltei a usar não tem muito tempo, por desejar usufruir de seus recursos específicos que não encontro no Adium (falarei adiante). O iChat é o mensageiro instantâneo oficial da Apple, que oferece suporte às redes AIM e Jabber, além dos usuários que possuem emails @mac.com. Existem gambiarras que permitem a conexão ao MSN através de pontes com a rede Jabber pelo iChat, mas não é certamente o método mais adequado.

Microsoft Messenger: esse é um dos programas que mais muda de nome na atualidade, mas hoje se chama Microsoft Messenger — na versão para Mac; no Windows ele se chama Windows Live Messenger. É o cliente oficial da Microsoft para a rede MSN no Mac. Apesar de bem defasado em recursos em relação à versão para Windows — que já gerou uma série de protestos e petições online de desesperados querendo uma big atualização para o cliente, é bem razoável e bonitinho em sua última versão. Me satisfaz em todas as minhas necessidades, não é pesado e não é instável. (sim, é sempre bom frizar)

Skype: é a melhor solução para áudio e vídeo conferência hoje no mundo Mac, e bate inclusive o iChat em qualidade de transmissão de voz. O mais legal é que ele tem uma enorme parcela de usuários no mundo todo, ao contrário da rede AIM usada pelo iChat, que tem grande penetração principalmente nos Estados Unidos. Ao contrário do Microsoft Messenger, suas versões para Mac e Windows estão bastante equiparadas e são totalmente interacionais. Updates são constantes.

Adium: apesar de estar aos poucos abandonando-o em troca de programas específicos para conexão em cada uma das redes de chat que participo, o Adium foi meu companheiro de conversas diárias por bastante tempo. Ele permite que você se conecte à várias redes de mensageiros instantâneos simultâneamente em um ambiente comum — MSN, AIM, Jabber, ICQ, Yahoo! e por aí vai. Um dos grandes problemas e um dos que está me fazendo abandoná-lo por enquanto é a limitação de recursos específicos nas determinadas redes. Usando o iChat para se conectar ao AIM, por exemplo, além da possibilidade de conversar com meus amigos via voz, posso também colar imagens direto nas mensagens — não preciso enviá-las como arquivos comuns (isso sim o Adium suporta, transferência de arquivos entre contatos).

iTunes: não há melhor programa para gerenciar uma biblioteca de músicas tão grande quanto a minha. São hoje exatamente 11.955 faixas, 34,4 dias de reprodução contínua sem repetição de nenhuma delas, ou 49,3GB de dados ocupados no meu disco-rígido. Os recursos do programa são diversos e as novidades da versão 7.0, lançada há poucos dias, tornou-o ainda melhor. Sem falar que é ele o responsável pela interação entre iPods e computadores, da maneira mais fácil e indolor possível.

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1001: esse é para os aficcionados no Flickr, portal de compartilhamento de fotos online do Yahoo!. Com ele posso enviar várias fotos ao mesmo tempo com recursos de drag&drop, setar um ou mais grupos para envio automático, categorização por tags, conectar fotos à meus sets antes mesmo de enviá-las e, com uma interface simples e fácil de usar, adicionar títulos e descrições às minhas fotos facilmente. A menos que você só use o Flickr para enviar uma foto ou outra esporadicamente — neste caso, a página de upload via browser do site é mais do que suficiente –, é um ótimo companheiro para os fotógrafos de plantão, amadores (como eu) ou não.

Aperture: este está diretamente ligado ao anterior e, assim como o iTunes é meu software preferido para organizar minhas músicas, o Aperture o é para minhas fotos. Apesar de ter me decepcionado com o produto em sua primeira versão, com os recentes updates ele já está mais sólido, apesar de ainda bastante pesado. Espera-se que dia 25 próximo a Apple lance uma nova versão do software — possivelmente a 1.2, mas já acredito em uma 2.0, mas isso não importa tanto. É um iPhoto anabolizado, mas que ainda precisa herdar alguns recursos muito interessantes do irmão caçula que me fazem falta até hoje.

Photoshop: outro que dispensa apresentações, é o editor gráfico bitmap mais poderoso e utilizado no mundo, desenvolvido pela Adobe. É a base de todos os meus trabalhos, acadêmicos ou não. Requer muita prática e treino para o domínio de todos os seus recursos (pra falar a verdade, ninguém domina com profundidade todos os seus recursos, é um modo de falar), mas quando bem utilizado pode fazer milagres — vide capas de todas as revistas que tenham celebridades. Depois, faça uma comparação da pessoa na vida real, se tiver a oportunidade.

Illustrator: irmão do anterior, merece também todos os elogios do primeiro, mas este é direcionado para a criação gráfica vetorial, isto é, através de pontos e coordenadas matemáticas, que permite que objetos sejam redimensionados (para mais ou menos) sem qualquer perda na qualidade de suas curvas ou detalhes. É nele que, por exemplo, devemos desenvolver marcas/logotipos para empresas — a flexibilidade na criação e integração total com o Photoshop são outros pontos fortes deste poderoso software.

Preview: rápido visualizador de imagens e arquivos PDF da Apple, totalmente integrado ao sistema. A menos que eu esteja fazendo um trabalho no Photoshop, ele é indispensável para a abertura de fotos e documentos no dia-a-dia, pela sua leveza e velocidade na abertura.

QuickTime Player: o mesmo que o anterior, mas para filmes e arquivos de áudio. Além disso, como usuário da versão Pro (paga) do QuickTime, também o utilizo para edições básicas de arquivos multimídia e para a exportação de arquivos para outros formatos, como por exemplo a extração de faixas de áudio de vídeos para arquivos MP3.

MPlayer: é o melhor player de vídeos depois do QuickTime, com a vantagem de que ele suporta uma série de codecs especiais que o QuickTime não lê nativamente. Se um vídeo qualquer que você recebeu por email de um amigo não abrir no QuickTime, as chances dele funcionar no MPlayer são muito grandes. É também bastante leve e simples, direto ao ponto.

Keynote: concorrente direto do PowerPoint, da Microsoft, este é sem dúvida alguma o melhor software para criação de apresentações multimídia do mercado. Utilizo-o constantemente para a criação de slides para seminários que apresento na faculdade, e a reação do público sempre é bastante positiva — ficam todos muito impressionados com a qualidade do material final. Como de praxe, o ease-of-use da Apple está presente e toques como efeitos maravilhosos de transições e movimentação de objetos nos slides permitem que você dê um toque super profissional às suas apresentações, que o diferenciarão de todos os seus colegas de trabalho.

Word: se você esperava o Pages no lugar do Word por aqui, saiba que eu também esperava, mas acho que ainda não é a hora, quem sabe quando sair o iWork ’07. O Word ainda é o melhor programa para edição e diagramação de documentos, e a versão para Mac não deixa nada a desejar em relação à versão para Windows — é, na verdade, ainda mais completa, além de ser bem mais bonito. A Microsoft ainda pode trabalhar bastante na estabilidade do aplicativo, que vira e mexe fecha inesperadamente no meu iMac, a depender do arquivo que eu abro — se for muito pesado e eu não estiver com muita paciência para esperar cada comando terminar de se realizar para então mandá-lo fazer outra coisa, é ba-bau.

Excel: idem ao anterior, mas não tem um competitor — ainda — forte desenvolvido pela Apple. O que mais lhe ameaça hoje em dia são as planilhas eletrônicas desenvolvidas em AJAX para a web, como o Google Spreadsheets, totalmente gratuitas. Talvez o que ainda lhe salva de perder grande parcela deste mercado para os aplicativos online são seus recursos mais avançados, como macros e criação de gráficos interativos e mais complexos.

BBEdit: enquanto o Word é ótimo para a editoração de documentos, cartas e trabalhos em geral, o BBEdit é o melhor editor de códigos que já encontrei por aí. Super completo, ele é o sonho de todos os programadores da web, com tantos recursos que nem conheço todos, ainda, mesmo usando o programa já há bastante tempo. O legal é que ele é totalmente integrado ao Transmit, meu cliente de FTP preferido, e posso inclusive editar arquivos direto do servidor onde estão hospedados — mando salvar no BBEdit e eles são automaticamente enviados para lá, sem qualquer necessidade de interação de minha parte.

TextEdit: haja editor de textos por aqui, hein! 😛 Pois é, o TextEdit eu uso quando preciso abrir arquivos mais leves, sem muita formatação, e de forma rápida. Como podem ver, valorizo muito a agilidade na realização de tarefas diárias no meu Mac, por isso quanto mais rápidos e diretos forem as funções dos aplicativos que uso, melhor. O TextEdit é um dos — senão o mais — programas mais leves que a Apple já criou, ele abre em uma fração de segundos, menos de um pulo no Dock.

Toast: apesar do próprio Mac OS X permitir a gravação de CDs e DVDs pelo Finder, o Toast faz muito mais do que isso. Ele pode, por exemplo, transformar arquivos de vídeo no formato nativo para a visualização de DVDs, criar slideshows de fotos em filmes, gravar múltiplas sessões de CDs e customizar a aparência da janela que abre quando o CD é inserido, só para citar alguns de seus recursos.

Pastor: esse só eu tenho acesso. Protegido por uma senha mestra, ele armazena todos os seus dados pessoais, senhas, seriais etc. em uma interface simples até demais — me faz falta um sisteminha de busca básico, por exemplo –, mas que satisfaz minhas necessidades. Hoje em dia quanto mais variações de senhas você tiver, melhor, e certamente que é preciso uma memória muito boa pra guardar tanta informação, por isso prefiro deixar tudo guardadinho, à sete chaves, para o caso de necessidade. Ao contrário do Keychain do Mac OS X, ele não se integra à nenhum programa (como inserir suas senhas armazenadas automaticamente), serve apenas para consultas.

System Preferences: é o painel de controle do Mac OS X, onde todas as configurações do sistema são realizadas. Apesar de poder ser acessado via o menu da maçã na barra de menus do O.S., prefiro deixar no Dock porque vira-e-mexe estou por lá modificando ou consultando alguma coisa.

Azureus: este na verdade está aqui de penetra, ele não faz parte da minha estrutura básica de programas do Dock, mas como estava aberto no momento em que tirei a foto e também o utilizo bastante, acho que valem comentários. É um cliente para compartilhamento de arquivos via a rede BitTorrent, que está no seu auge por possibilitar rápidas e intermitentes trocas de arquivos entre usuários, sempre valorizando a taxa de trocas mais “justa” possível. Quanto mais você envia, mais você recebe. É o melhor dos mundos: quanto mais usuários interessados em determinado arquivo (ou arquivos), mais pessoas compartilhando, mais rápida é feita a troca de dados.

A lista de programas que possuo instalados no meu Mac certamente não pára aí, mas estes são os que mais utilizo. Como é o Dock de vocês? Quais são os seus programas essenciais? Alguma dica especial de aplicativo indispensável que falta no meu Dock?

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