O iOS 6, que já está disponível para donos de diversos iGadgets, veio recheado de melhorias e alguns novos recursos. Todavia, ele matou dois conhecidos aplicativos nativos.
O YouTube, disponível desde a chegada do iPhone original, em 2007, permitia que usuários visualizassem os milhões de vídeos disponíveis no site. Mas, apesar de não estar presente no iOS 6, o Google já lançou um substituto na App Store.
Outro aplicativo da gigante de buscas retirado do iOS foi o conhecidíssimo Mapas, no qual podemos navegar por todo o mundo. Criticado por quem já testou o iPhone 5, seu substituto — criado pela própria Apple em parceria com diversas empresas, inclusive com a TomTom — é até bonito, mas carece das funções mais interessantes encontradas no “antigo” Google Maps.
Um dos que criticaram o aplicativo foi Noam Bardin, executivo-chefe da Waze — outra parceira da Apple no desenvolvimento da solução proprietária. Bardin disse ao Business Insider que a gigante de Cupertino “fez parceria com empresas mais fracas” e que a pouca experiência da Apple não se compara aos dez anos de mercado do Google na área de mapas.
Antigo aplicativo de Mapas, no iPhone. Novo Mapas da Apple distribuído no iOS 6, no iPad.
Diversos sites que já analisaram o iPhone 5 apontaram que o novo Mapas é o calcanhar de Aquiles do iOS 6. A falta de funções interessantes presentes no antigo aplicativo, como o Google Street View, farão falta para os usuários do novo sistema operacional.
Sobre isso, Walt Mossberg, do AllThingsD escreveu:
Mas o aplicativo é, em alguns lugares, um passo para trás do familiar app do Google. Por exemplo, enquanto os mapas da Apple apresentam uma visão “Flyover” 3D de algumas cidades principais, eles não possuem a útil visualização das ruas pelo chão do Google. E eles também não possuem as rotas do transporte público.
Isso nos Estados Unidos, que dirá em nosso país! Em meio a toda essa controvérsia, muitos ainda acreditam que a Apple deverá continuar melhorando e adicionando funções ao seu novo aplicativo para mapas. Nós torcemos para isso, é claro.
[via Search Engine Land]