No último domingo, durante o 116º congresso da Academia Americana de Oftalmologia, em Chicago (Estados Unidos), foi apresentado um estudo que animará ainda mais os amantes da leitura, os quais muitas vezes se afastam por problemas de visão — mal cada vez mais presente da população.
Na pesquisa da Escola Robert Wood Johnson, de Nova Jersey, foi comprovado que a presença de diversas ferramentas nas tablets elevam o conforto e a qualidade de leitura. Nos testes, todas as 100 pessoas participantes — com visão deficiente — aceleraram sua leitura em cerca de 42 palavras por minuto (PPM) sob uma fonte tamanho 18 no iPad, enquanto que, no caso do Kindle Fire, de forma mais modesta, houve um ganho de cerca de 12PPM. Vale notar que ambos foram em comparação à leitura em papel impresso, sob iluminação normal.
Mostrando maior eficácia nas visões que sofrem de degeneração macular ou retinopatia diabética, já que contam com recursos que “corrigem” parcialmente tais problemas (como o de aumentar/diminuir fontes de textos adaptando-as à seu ponto de vista ideal, as letras “brilhantes” e a moldura preta), as tablets auxiliam o cristalino a se adaptar melhor no foco. Em visões mais afetadas, a leitura digital ainda é benéfica, porém com números mais tímidos — ganhos de cerca de 20-30PPM.
No final da apresentação, Daniel Roth, um dos professores responsáveis pelo projeto, ainda comentou: “Nossos resultados mostram que, a um custo relativamente baixo, tablets digitais podem melhorar a vida das pessoas com perda de visão e ajudá-las a se reconectar com o mundo.”
Quem diria, hein? 😉
[via MacNN]