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Briga de patentes entre Apple e Masimo tem julgamento anulado

Desde 2020, a Apple enfrenta uma briga judicial contra a Masimo — empresa de tecnologia médica que projeta métodos não invasivos de monitoramento —, a qual acusa-a de roubar segredos comerciais para desenvolver o Apple Watch.

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Após altos e baixos nesse processo, que incluiu até mesmo um pedido para proibir a importação do Apple Watch nos Estados Unidos, o caso terminou ontem com a anulação do julgamento — depois que os jurados não conseguiram chegar a um voto unânime, de acordo com informações da Bloomberg.

Uma reportagem anterior do veículo, vale notar, apontou que seis dos sete jurados haviam decidido a favor da Apple, mas era necessária uma votação unânime. Em um comunicado, a Apple agradeceu ao júri “por sua consideração cuidadosa”, declarando ainda o seguinte:

Respeitamos profundamente a propriedade intelectual e a inovação e não pegamos ou usamos informações confidenciais de outras empresas. Estamos satisfeitos que o tribunal rejeitou corretamente metade das acusações de violação de segredos comerciais e agora pediremos ao tribunal que rejeite as reivindicações restantes.

O desenrolar mais recente do caso não é exatamente positivo para a Masimo, mas também não é o fim. Nesse sentido, é provável que o julgamento seja suspenso até que a empresa decida como dar sequência à acusação, conforme dito por um representante:

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Embora estejamos desapontados com o fato de o júri não ter conseguido chegar a um veredito, pretendemos julgar o caso novamente e continuar buscando uma reparação legal contra a Apple. Ao iniciarmos esse processo, a Comissão de Comércio Internacional dos Estados Unidos deverá decidir nos próximos meses se proibirá a importação de certos modelos do Apple Watch, após uma decisão no ano passado de um juiz de direito administrativo de que a Apple violou uma das patentes da Masimo.

Inicialmente, a Masimo queria o pagamento de US$3,1 bilhões em indenização, alegando que esse foi o valor que a Apple se beneficiou indevidamente da sua tecnologia. O juiz, porém, rejeitou várias reivindicações da empresa antes que o júri iniciasse as deliberações, reduzindo o possível pagamento máximo para US$1,8 bilhão.

Ex-executivos da Masimo na Apple

Em uma nota relacionada, detalhes obtidos nos documentos internos e nos emails pela jornalista Meghann Cuniff revelaram que a Apple estava procurando trabalhar com a Masimo e sua afiliada Cercacor Laboratories, graças à sua experiência no desenvolvimento de tecnologia de monitoramento de saúde — uma iniciativa chamada internamente de “Projeto Everest”.

Nesse mesmo período, Michael O’Reilly ingressou na Apple como o recém-nomeado diretor médico (chief medical officer, ou CMO), função que ocupou anteriormente na Masimo. Com isso, foram levantadas algumas preocupações sobre contratação enquanto a Apple conversava com a Masimo, o que piorou quando a Maçã contratou o diretor técnico da Ceracor, Marcelo Lamego, para a equipe do Apple Watch.

Lamego disse ao CEO1Chief executive officer, ou diretor executivo. da Apple, Tim Cook, que poderia agregar valor significativo ao projeto do Apple Watch sem entrar em conflito com a tecnologia que desenvolveu com a Masimo — tanto que esse foi um dos argumentos usados a favor da Apple.

Ele esteve na Maçã por apenas 6 meses, mas apresentou 12 pedidos de patentes nesse período — 5 das quais estão envolvidas no julgamento. Lamego então deixou a empresa quando a Masimo enviou “uma carta ameaçadora a Tim Cook”, com a empresa afirmando que o que ele compartilhou com a Maçã durante esse tempo foi fundamental para o desenvolvimento do Apple Watch.

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Conforme apontado pelo AppleInsider, a gigante de Cupertino continuou a atestar que essas pessoas foram contratadas por “sua experiência em seu campo”, não pelos detalhes corporativos aos quais eles tiveram acesso em empresas anteriores. Fato é, porém, que a desconfiança sobre essas contratações se mantém até hoje.


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Notas de rodapé

  • 1
    Chief executive officer, ou diretor executivo.

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