Embora a Apple tenha conseguido adiar os efeitos da atual crise mundial de chips em suas vendas ao firmar contratos de exclusividade com muitas de suas fornecedoras e linhas montagem, os gargalos provocados pelo fenômeno começaram a ficar mais evidentes para a empresa nos últimos trimestres de 2021.
Recentemente, a Maçã revelou que havia deixado de lucrar cerca de US$6 bilhões devido à crise, agravada pela pandemia da COVID-19. Parte do prejuízo diz respeito, principalmente, a Macs e iPads, as linhas de produtos mais afetadas da gigante de Cupertino. O iPhone 13, carro-chefe da companhia, também não escapou dos atrasos na produção, o que vem impactando os tempos de entrega do produto, os quais podem se estender por semanas ou até meses, dependendo do modelo e da configuração.
Segundo um artigo do DigiTimes, a Apple deverá continuar sofrendo com os baixos estoques até, pelo menos, fevereiro de 2022. No entanto, é esperado que, até lá, suas fornecedoras aumentem o ritmo de produção conforme a escassez de componentes for gradativamente superada. Assim, a produção da linha iPhone 13 voltaria a acompanhar a alta demanda.
Mesmo com essa previsão positiva pela frente, Luca Maestri, diretor financeiro (CFO) da Maçã, alertou os investidores que a empresa deverá deixar de lucrar ainda mais nos próximos meses, superando os US$6 bilhões dos últimos trimestres. Isso se dá, principalmente, por estarmos nos aproximando dos feriados de fim de ano, época quente de vendas para a Apple.
Para se preparar para o grande volume de compras dessa temporada, a Apple prolongou seus prazos de devolução para até 8 de janeiro de 2022, o que contempla produtos comprados entre 1º de novembro e o Natal.
via 9to5Mac
