Já vimos como os novos MacBooks Pro com tela Retina se saíram em alguns testes de performance gráfica, mas que tal vermos mais um, este focado no poder de processamento da CPU (central processing unit, ou unidade central de processamento)?
Abaixo, os resultados comparativos entre nos novos MacBooks Pro Retina de 13 polegadas, as gerações passadas e — por que não? — os novos MacBooks Air (lançados no meio do ano), realizados pela Primate Labs.
Para quem não conhece, a ferramenta Geekbench 3 avalia o desempenho de processadores e memórias — resultados mais altos são melhores, com o dobro da pontuação indicando o dobro da performance. Mas como a Apple não mexeu na memória das novas máquinas (elas continuam sendo DDR3 de 1600MHz, assim como as dos MBPs da geração passada), o foco desta vez é CPU mesmo.
Aqui, os ganhos variam de 2% a 4% — sendo “apenas” 5% mais rápido que os novos MacBooks Air —, nada muito relevante.
Já nos modelos mais parrudos, a diferença do Pro para o Air chega a 13%.
Aqui os números são os mesmos do irmão menor: ganhos entre 2% e 4%.
Para os topo-de-linha, a diferença já é um pouco mais relevante, chegando a 10%.
O que é interessante sobre esses ganhos é que eles vêm de processadores com frequências mais baixas (por exemplo, 2,6GHz vs. 2,8GHz para os modelos topo-de-linha). Essas freqüências enganam um pouco, pois são “frequências-base”. Os processadores são capazes de “reforçar” a frequências, elevado-as quando necessário. O funcionamento em uma frequência mais baixa como padrão ajuda a economizar energia.
—John Poole, Primate Labs.
Para Poole, os ganhos modestos são completamente normais pois, assim como na atualização do Air, o foco da Apple não foi performance na CPU, e sim melhorias em outras áreas como duração da bateria, performance gráfica — esta, sim, com bons ganhos —, entre outros diferenciais como portas Thunderbolt 2, Wi-Fi Gigabit (IEEE 802.11ac), SSDs PCIe, entre outras coisas.
MacBook Pro com tela Retina Preço: a partir de R$ 5.999,00 (ou 12x sem juros de R$ 499,92) |