Já sabemos o que algumas pessoas acharam do iPad Air, a quinta geração do tablet mais famoso do mundo. Resumidamente, ele ficou bem mais leve e fino, ganhou um design igual ao do iPad mini e traz o novíssimo processador A7 (de 64 bits).
Por fora (ou seja, visualmente), o salto da quarta para a quinta geração foi enorme. E por dentro? John Poole, da Primate Labs, compilou resultados obtidos com a ferramenta de benchmark Geekbench 3 e, como podemos ver abaixo, os números são impressionantes — vale lembrar que a ferramenta analisa o poder de processamento de chips e de memória, deixando a parte gráfica de lado.
Para termos uma ideia, pontuações mais altas são melhores e o dobro da pontuação significa o dobro da performance. Isso mesmo, o iPad Air praticamente dobrou a performance comparado ao modelo de quarta geração (que já era rápido). No geral, os ganhos em performance foram de 80%. Agora, se compararmos com o iPad 2 (que continua à venda), o iPad Air consegue ser 5 vezes mais rápido!
O processador A7 do novo tablet roda a 1,4GHz, ou seja, 100MHz a mais do que o chip de iPhones 5s. As razões para isso podem ser várias: maior espaço interno, bateria maior ou, quem sabe, uma junção dessas duas coisas.
Enquanto os ganhos de performance dos novos MacBooks Pro com tela Retina foram bem modestos, os do iPad Air foram avassaladores. Arrisco a dizer que, se continuar nesse ritmo, em breve veremos Macs equipados com processadores A8, A9, A10… Ainda mais agora que, de acordo com a Forbes, a Intel passará a fabricar chips ARM (arquitetura utilizada pela Apple em seus processadores e concorrente à x86, da própria Intel) em suas instalações a partir de 2014.
Em abril passado, Paul Otellini (até então CEO da Intel) havia negado essa possibilidade. Mas sabe como é: “se não pode vencê-los, junte-se a eles”.