A equipe do Estudo de Saúde da Mulher (Women’s Health Study), realizado pela Apple em parceria com Escola de Saúde Pública de Harvard e o Instituto Nacional das Ciências da Saúde Ambiental (NIEHS), divulgou hoje uma atualização sobre a pesquisa que pode “ajudar a ciência na desestigmatização da menstruação”, como destacado pela Maçã.
Nesse sentido, a companhia afirmou que pesquisas médicas sobre a menstruação se limitam, frequentemente, a estudos de tamanhos menores — que não são representativos da população em geral.
Sem dados científicos substanciais, os sintomas menstruais das mulheres historicamente levaram à demissão ou mesmo foram minimizados como “reação exagerada” ou “hipersensibilidade”.
Os resultados preliminares são baseados na avaliação de respostas fornecidas por mais de 10.000 participantes nos Estados Unidos. Os sintomas mais frequentes monitorados foram cólicas abdominais, inchaço e cansaço — todos experimentados por mais de 60% das entrevistadas.
Mais da metade das participantes que registraram os sintomas também relataram surgimento de acne e dores de cabeça. Alguns sintomas menos amplamente reconhecidos, como diarreia e alterações do sono, foram monitorados por 37% das participantes.
Os dados preliminares que estamos compartilhando hoje sugerem que mulheres em todo o país têm uma experiência compartilhada de uma ampla gama de sintomas menstruais e que essa ocorrência mensal natural é algo sobre o qual devemos ter mais discussões. Esperamos continuar nosso trabalho para criar um conjunto de dados fundamentais de longo prazo, que pode inspirar mais pesquisas no futuro.
Por meio do aplicativo Research, participantes controlam os tipos de dados compartilhados com o estudo. No momento, apenas residentes nos EUA podem participar da pesquisa.
Numa nota relacionada, recentemente a Apple também divulgou dados iniciais do Estudo de Audição; falta, agora, divulgar as informações do Estudo Cardíaco de Movimento. 😉
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