Na terça-feira, você acompanhou de perto a apresentação dos novos iPhones aqui no MacMagazine. Mas sempre que uma nova geração chega, as pessoas se perguntam: o que de fato mudou no novo aparelho? Este artigo responderá essa dúvida, destacando o que de fato importa.
Capacidade
O iPhone 5s contava com três capacidades: 16GB, 32GB e 64GB. Agora, pelos mesmos valores, a Apple oferece capacidades maiores. São elas 16GB, 64GB e 128GB.
Tamanho das telas
Este nem precisava comentar; por outro lado, é o principal diferencial (para o bem ou para o mal) dos novos aparelhos. O iPhone 6 conta com uma tela de 4,7 polegadas (1334×750 pixels; 326ppi); já o iPhone 6 Plus vem com uma tela de 5,5 polegadas (1920×1080 pixels; 401ppi). Na prática, elas são bem maiores do que a tela de 4 polegadas (1136×640 pixels; 326ppi) de modelos antigos, oferecendo uma linha a mais de aplicativos na Tela Início.
Falando especificamente do iPhone 6 Plus, além dessa nova linha, tudo fica mais “espaçado”. Também por conta do maior espaço disponível na tela desse “iPhonão”, a Apple resolveu implementar um recurso interessante nele: usuários podem visualizar mais informações nele em modo paisagem do que em outros aparelho da linha.
Na prática, é como se estivéssemos utilizando um iPad no modo paisagem: a tela se divide em duas colunas, conforme podemos ver na imagem acima.
Ainda que o iPhone 6 Plus tenha uma tela enorme, a do iPhone 6 também é bem maior do que estamos acostumados. Por isso, em ambos os modelos, a Apple implementou um recurso chamado “Alcançabilidade” (“Reachability”).
Funciona assim: você dá dois toques seguidos no botão inicial (Home) do aparelho e o conteúdo que está na tela “desce”, para que o topo dele fique ao alcance da sua mão. Para quê isso? Para você poder ter acesso a lugares que não teria utilizando apenas uma mão.
Processadores
Os novos iPhones contam com um novo processador e coprocessador chamados respectivamente de A8 e M8 — os quais substituem o A7 e o M7. De acordo com a Apple, o A8 faz processamentos avançados em 20 nanômetros. Por ser um chip extremamente pequeno e eficiente (com 2 bilhões de transistores), ele consome até 50% menos energia do que o A7.
Comparativamente, o A8 oferece um desempenho de processamento até 50 vezes maior do que o primeiro iPhone; já o desempenho gráfico pode ser até 84 vezes maior!
Câmeras
A câmera iSight (traseira) dos novos iPhones é parecida com a do 5s, porém não é a mesma. As novas possuem foco automático com Focus Pixels (o que aumenta a velocidade da câmera para focar em algo enquanto você tira fotos ou faz um vídeo), detecção de rostos aprimorada e fotos panorâmicas de até 43 megapixels. No iPhone 6 Plus existe ainda um estabilização óptica de imagem, ou seja, a câmera do aparelho se mexe para compensar os movimentos da mão da pessoa que está filmando.
Para filmagens, as diferenças dos novos modelos ficam por conta de vídeo em câmera lenta a 120 ou 240 quadros por segundo — iPhone 5s conta apenas com a opção de 120qps —, estabilização cinemática de vídeo, foco automático contínuo e detecção de rostos aprimorada.
Já para a câmera FaceTime (frontal), as diferenças são ainda menores: HDR (high dynamic range, ou grande alcance dinâmico) automático para fotos e vídeos, e detecção de rostos aprimorada.
Conectividade
Os novos iPhones contam com um chip NFC (near field communication, ou comunicação por campo de proximidade), o qual possibilita o uso do Apple Pay (sistema de pagamento móvel), Wi-Fi 802.11ac (até três vezes mais rápido do que o 802.11n) e suporte a até 20 bandas LTE (sete a mais do que o iPhone 5s). Na prática, isso significa que os usuários dos iPhones 6/6 Plus podem se conectar a mais redes 4G LTE em diversos países — falamos bem sobre isso neste outro artigo.
Bateria
Neste quesito, melhor do que falar, é mostrar mesmo uma tabela:
Clique/toque para ampliar.
Sensores
Além de Touch ID, giroscópio de três eixos, acelerômetro, sensor de proximidade e sensor de luz ambiente, os novos iPhones contam também com um barômetro (sensor para medir pressão atmosférica e que também serve para indicar a altitude).
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Vale a pena o upgrade? A resposta, como sempre, é: depende. Se você deseja um aparelho com tela maior ou precisa de mais espaço para armazenamento, vale. Apesar de o resto ter melhorado como um todo, eu não vejo o novo processador, as mudanças pontuais na câmera, o Wi-Fi 802.11ac, a bateria um pouco melhor ou os novos sensores — nem sabemos se o sistema Apple Pay chegará e se estabelecerá aqui no Brasil — como motivos para se fazer uma troca de aparelho. Especialmente se você tem um iPhone 5s.
Atualização · 11/09/2014 às 22:57
Outra novidade dos iPhones 6 e 6 Plus é o recurso “Zoom na tela”.
Agora você pode ver sua tela de outras maneiras. Com a visualização padrão você consegue ver melhor os seus apps. Ou ative o zoom de tela para ver todos eles e todo o seu conteúdo em um tamanho ainda maior.
Ótimo para quem tem problema de visão/vista cansada, não é mesmo? 😉