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Lotes de Macs que chegam ao Brasil sem selo da Anatel são abertos pela Apple

Há alguns dias, recebi um email do leitor Thiago Queiroz com uma informação um tanto inusitada: na semana passada, ele recebeu pelos Correios seu mais novo MacBook — um branquinho, com processador Intel Core 2 Duo de 2,4GHz. O curioso: a caixa havia sido aberta duas vezes antes de chegar em sua casa.

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“Sabe aquela ‘capa’ cinza que envolve o MacBook e tem aquela etiqueta da Apple selando? Então, a minha maior surpresa foi justo aí”, conta o Thiago. “Abri a caixa, tirei o isopor e, quando fui ver, a primeira etiqueta já estava violada, mas tinha uma segunda completamente diferente da que vem original da Apple. E mais: quando tirei o Mac desta capa, verifiquei que embaixo dele veio colado um selo da Anatel.”

MacBook com selo da Anatel

Dono de outros dois MacBooks, o Thiago se surpreendeu muito com a novidade, visto que isso nunca havia acontecido antes e nenhum dos seus Macs possui selo da Anatel. O MacMagazine foi buscar a informação com a Apple Brasil, que confirmou o fato: ela mesma abriu a caixa de alguns computadores que estavam em estoque para adequá-los às regulamentações da Agência Nacional de Telecomunicações.

“Em momento algum os computadores foram ligados, apenas foram retirados das embalagens para a colagem dos adesivos”, afirmou a assessoria de imprensa da Apple Brasil. As características das máquinas em si são as mesmas das vendidas nos Estados Unidos, apenas precisam do selo. De acordo com a Apple Brasil, sempre que um lote chegar ao país com unidades sem selo, as máquinas terão que ser manipuladas para a colagem dos mesmos.

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Não é por nada, não, mas um usuário de PC pouco se importaria com esse tipo de coisa, só que isso não seria necessariamente válido entre macmaníacos. Quem tem um, sabe. Aliás, quem já comprou um com dinheiro suado e teve a felicidade de pegar uma caixa lacrada e gozar daqueles primeiros minutos de contato com o produto, fazendo o unboxing e descobrindo cada detalhezinho sobre ele, sabe o quanto isso é marcante.

É evidente que tudo isso é mais uma consequência de processos burocráticos exagerados e desnecessários impostos pela lei federal, mas eu, particularmente, ficaria muito chateado se estivesse no lugar do Thiago. Alguém mais já passou por essa experiência?

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