O melhor pedaço da Maçã.

Apple está desenvolvendo um novo serviço de streaming para substituir o Beats Music

Beats Music

Depois da compra da Beats, muitas perguntas surgiram. Umas delas é referente ao Beats Music, serviço de streaming de músicas — disponível apenas nos Estados Unidos. O que será que a Apple pretende fazer com ele? Afinal, além de ter uma loja de músicas (iTunes Store), a Maçã também oferece aos consumidores serviços como o iTunes Radio (rádio online) e iTunes Match (armazenamento da toda a sua biblioteca na nuvem). Com base em fontes confiáveis, o 9to5Mac afirma ter a resposta.

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Beats Music

Adeus, Beats Music.

Seis meses depois de adquirir o serviço de música por assinatura Beats Music, a Apple está trabalhando ativamente para lançar um novo serviço pago de streaming de música que competirá com o Spotify e o Rdio. Ainda a ser nomeado, o novo serviço é inteiramente concebido pela Apple, mas aproveita as tecnologias e conteúdos de música do Beats, uma colaboração que, até agora, levou a desafios pessoais e atrasos.

Para o sistema operacional móvel, a Maçã lançará um app totalmente novo — o qual obviamente será otimizado para iPads e iPhones/iPods touch; assim como a Apple TV, que também deixará o Beats Music para trás e abraçará o novo app/serviço; já o iTunes (OS X) ganhará uma nova versão integrada às novas funcionalidades. E, acredite se quiser: tudo indica que a Apple também está criando um app para aparelhos com Android[1] — mostrando que a empresa está mesmo aberta a novas ideias e disposta a ganhar mais mercado com o serviço.

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Totalmente com base no streaming de músicas pela nuvem, esse novo “Beats Music” da Apple será centrado nas bibliotecas dos usuários. Um novo recurso de pesquisa será capaz de localizar qualquer música do catálogo do serviço, permitindo tanto que as pessoas façam o streaming quanto adicionem músicas em suas bibliotecas pessoais.

Listas de músicas (playlists), atividades (activities) e mixagens (mixes), todos recursos do Beats Music, estarão presentes nesse novo serviço, assim como a tão falada curadoria nas escolhas dos conteúdos que, em tese, é um dos principais diferenciais do Beats Music frente à concorrência. Até mesmo ideias que morreram com o Ping (rede social presente no iTunes), como seguir outros usuários ou artistas, farão parte da nova criação da Maçã.

O serviço deixará de ter uma interface preta/vermelha, ganhando cores mais compatíveis com o iOS e o iTunes. Atuais usuários do Beats Music poderão migrar facilmente para esse novo serviço já que a Maçã permitirá que eles mesclem suas contas com seus IDs Apple, assim como também permitirá que todos migrem suas bibliotecas.

iTunes Match

Se você, assim como eu, imaginou que por conta da chegada desse novo serviço o iTunes Radio, o iTunes Match e a própria iTunes Store poderiam morrer ou sofrer algumas alterações, saiba que nós… erramos! Segundo eles, todos esses serviços continuarão disponíveis, ainda que esse novo serviço de streaming reedite vários recursos deles.

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Sobre o preço, ele continuará sendo pago. Atualmente o Beats Music custa US$10 (mesmo preço de concorrentes como Spotify, Rdio e Google Play Music). Fontes disseram que a Apple queria trabalhar com um preço de US$6, mas que as gravadoras estão pressionando para que ele fique no mínimo em US$8/mês.

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Tudo parece estar indo muito bem, mas não é bem assim. O projeto estaria sendo liderado por Robert Kondrk, promovido para ser o novo vice-presidente do iTunes. Contudo, ex-executivos da Beats como Ian Rogers (ex-CEO), Jimmy Iovine (cofundador) e Trent Reznor (líder da banda Nine Inch Nails) também estão amplamente envolvidos.

Uma fonte nos falou que a integração da Beats não está indo tão bem, e uma outra fonte disse que o desenvolvimento do novo serviço tem sido uma bagunça. Executivos da Apple colocaram ex-empregados da Beats em algumas posições críticas de engenharia, incomodando engenheiros da Apple de longa data. Outra fonte nos avisou que a saída de empregados da divisão de serviços da Apple pode estar bem próxima.

Por conta disso tudo, o prazo do lançamento do serviço que até então era março muito provavelmente não será cumprido. Então é possível que a gente só conheça o “novo Beats Music” na WWDC mesmo, no meio do ano.


  1. Aparentemente o Android está dentro; contudo, o Windows Phone ficará de fora — ainda que o atual Beats Music tenha um app para a plataforma móvel da Microsoft. ↩

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