Com o lançamento de um relatório destinado a investidores durante esta semana, a Apple aproveitou ainda para comunicar detalhes sobre a reunião anual dos acionistas da empresa, que será realizada em 25 de fevereiro. Entre os assuntos a serem abordados, estão algumas propostas feitas pelos acionistas, que serão votadas nesse dia quanto à sua aprovação ou negação. Contudo, a recomendação dada pelo quadro de diretores da empresa quanto ao assunto — no qual Steve Jobs está incluído — foi apenas uma: votar “Não” em todas elas.
Como relatamos há dois dias, duas delas sugerem a criação de relatórios anuais, detalhando contribuições políticas da companhia e avanços em meio ambiente e sustentabilidade. Entretanto, a diretoria da empresa alega que ambas são totalmente desnecessárias: quem quer saber sobre os avanços da Apple em desenvolvimento sustentável pode consultar um site criado especificamente para isso, onde todas as informações necessárias para saber mais sobre o compromisso dela com o meio ambiente estão disponíveis com total transparência. O mesmo aplica-se às contribuições políticas da companhia.
Outro assunto proposto foi a adoção de novos princípios de assistência médica — uma reforma de atendimento à saúde, para ficar mais didático. Entretanto, na visão do quadro de diretores da empresa, isso envolveria uma série de agências, companhias e/ou até o governo, podendo restringir boas opções e benefícios para a empresa (como um todo) no futuro e também seria desnecessário, concordando com a idéia de que a Apple oferece um bom plano de saúde para seus funcionários.
A última proposta dos acionistas foi quanto à revogação dos salários dos executivos da Apple. Nesse ponto, os diretores da empresa alegam que as compensações destinadas a executivos são “razoáveis” e estão dentro da proporção dos lucros e da receita total como um todo. O que ficou claro é que elas também atraem bons profissionais para dentro da Apple, apesar de eu acreditar que compensações exorbitantes para as classes mais altas — não me referindo apenas a empresas — é errado de qualquer forma. O que me remete à situação política de um certo país da América do Sul… 😛
[Via: Ars Technica.]