O melhor pedaço da Maçã.

De acordo com estudo, Apple é uma das empresas que mais protege a privacidade de usuários

Essa pesquisa não é nova, muito menos o resultado dela. Desde de 2011, a Electronic Frontier Foundation publica um estudo o qual avalia se diversas empresas do setor de tecnologia protegem os dados/informações dos seus usuários.

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Agora, em 2015, ela avaliou os seguintes itens:

  • Se as empresas seguem os padrões de boas práticas estabelecidos pela indústria.
  • Se informam seus usuários sobre requisições de dados de governos.
  • Se informam tudo certinho sobre as informações que guardam dos usuários.
  • Se informam os pedidos de remoção de informações solicitadas por governos.
  • Se contam com uma política pró-usuário, a qual se opõe a deixar brechas (backdoors) para que, por exemplo, governos possam espiar informações.

Conforme falamos, esse estudo é feito desde 2011 e, assim como no caso da energia sustentável, é impressionante ver a evolução da Apple no quesito privacidade. Se em 2011, 2012 e 2013 a Maçã ficou com apenas uma estrela (uma das piores do ranking), desde 2014 ela conseguiu atingir a nota máxima possível.

Relatório da EFF

A Apple ganhou cinco estrelas neste ano no relatório “Quem lhe protege”. Este é o quinto ano da Apple no relatório, e ela adotou todas as melhores práticas que identificamos como parte deste estudo. Louvamos a Apple por sua forte postura em relação aos direitos, à transparência e à privacidade dos usuários.

Concorrentes diretos da Apple, como Google e Microsoft, não conseguiram um desempenho tão bom assim. Se você quiser saber mais informações sobre o estudo da EFF, não deixe de dar uma olhada nesta página.

Edward Snowden

Em uma nota relacionada, Edward Snowden — que já usou a Apple como exemplo para iniciativas em prol da privacidade de usuários — participou (via vídeo) da conferência Challenge.rs, em Barcelona, e demonstrou total apoio à Apple. Ele enfatizou a escolha dela de apoiar a privacidade dos usuários em vez de fazer disso um modelo de negócios impulsionado por tais informações.

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Eu acho que, no cenário atual, não importa se ele está sendo honesto ou não. O que realmente importa é que ele tem um incentivo comercial para se diferenciar dos concorrentes como o Google. Mas se ele faz isso, se ele aponta o modelo de negócio da Apple para ser diferente, para dizer “nós não estamos no negócio de coleta e venda de informações. Estamos no negócio de criação e venda de dispositivos que são superiores”, então isso é uma coisa boa para a privacidade. Isso é uma coisa boa para os clientes.

E nós devemos apoiar empresas que estão dispostas a inovar. […]

Independentemente se Tim Cook está nessa luta pela privacidade dos usuários por acreditar que isso é mesmo algo importante ou apenas como uma vantagem comercial, realmente não importa muito. O resultado, como Snowden notou, é benéfico para usuários de produtos e serviços da Apple.

[via 9to5Mac, TechCrunch]

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