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“Dizemos não a quase tudo”, declara Eddy Cue sobre a Apple

Eddy Cue

Com décadas de história que levaram a Apple a ter, hoje em dia, diversas linhas de produtos destinadas a vários públicos-alvos, é interessante entender como funciona o processo de inovação e criação de uma empresa que se mantém há tanto tempo em uma posição de sucesso. Indagado sobre isso, o vice-presidente sênior de serviços da Maçã, Eddy Cue, revelou e referendou alguns detalhes sobre o pensamento da companhia.

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Em uma entrevista à CNBC, o executivo — que entrou na Apple em 1989 como gerente de engenharia de software — resgatou algumas frases e pensamentos do icônico cofundador e ex-CEO da empresa, Steve Jobs. “Dizemos não a quase tudo”, falou ele, assim como Jobs disse em 1997, acrescentando que é fácil achar, em se tratando de uma companhia tão grande, que é possível dar conta de tudo, embora isso não seja verdade.

Para que uma ideia saia do papel, é necessário que se trate de algo que a Maçã saiba que pode executar bem e com que os consumidores se importem. Também algo que Jobs mencionava, Cue relembrou a fala de um jogador de hóquei no gelo chamado Wayne Gretzky no que tange à ideia de trabalhar com o que se vê adiante, relacionando essa dinâmica às investidas da empresa na área esportiva.

Existe uma citação antiga de Wayne Gretzky que eu amo. Eu vou em direção a onde o disco está indo, não onde ele esteve. E nós sempre tentamos fazer isso na Apple. Queríamos ir aonde o disco está indo, não onde ele estava. É o que [Gretzky] faz. Ele vai aonde o disco está indo, não onde está. É a mesma coisa que queremos fazer com esportes.

Vale lembrar que a gigante de Cupertino fechou um contrato de dez anos de duração com a Major League Soccer (MLS) para transmitir os jogos do campeonato no aplicativo Apple TV. Ao que parece, a estratégia por trás da decisão de começar esse projeto foi pensar o que poderia ser expandido considerando as capacidades da empresa, o interesse dos consumidores e as tendências do mercado.

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Como lembrou o 9to5Mac, Jobs, em 1997, já trabalhava essa questão das escolhas e da necessidade de negar algumas coisas para conseguir focar naquilo que está sendo feito. Ele dizia que se orgulhava tanto do que tinha feito quanto das que não realizou, considerando que inovar consistia em dizer não para “mil coisas”.

Também podemos pensar sobre essas questões em relação ao possível headset de realidade virtual/aumentada — o qual poderá ser lançado na WWDC23, no mês que vem —, que tem sido o alvo de uma profusão de rumores há algum tempo. Seguindo o que Cue falou, apesar de a Apple estar entrando em um mercado que ainda não havia explorado, pode-se considerar que a empresa acredita que conseguirá executar bem o produto e que os clientes da empresa têm interesse na tecnologia.

Bastante interessante, não?

via AppleInsider

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