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Microsoft lança novos produtos que concorrem diretamente com Apple Watches, iPhones, iPads e Macs

A Microsoft realizou ontem um evento para apresentar algumas novidades que concorrem diretamente com produtos da Apple. Então nós resolvemos dar uma olhada em tudo para avaliar (ao menos incialmente, já que poucos tiveram acesso aos produtos em si) se eles são mesmo interessantes.

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Microsoft Band

Microsoft Band

Se a Apple tem o Watch, a Microsoft tem a Band. E ela ficou ainda melhor na segunda geração1Eu particularmente havia gostado da primeira geração, apesar de não ter conseguido comprar (os estoques estavam bem baixos no lançamento, quando nós estávamos viajando no MM Tour; já o nosso colaborador Marcelo Melo não foi muito com a cara dela, não). Todos os diferenciais da primeira geração continuam lá: GPS, monitoramento de sono/frequência cardíaca/calorias e de esportes (corrida, bicicleta…) e até mesmo um sensor de radiação ultravioleta. A novidade fica por conta de um design renovado (tela curvada com detalhes em metal), da inclusão de um barômetro (melhorando o monitoramento de esportes já que até mesmo a altitude é levada em consideração) e da possibilidade de monitorar o esporte golfe.

Mais legal do que tudo isso é que a Band funciona não apenas com o ecossistema da Microsoft mas também com os sistemas iOS e Android — seria um erro não oferecer isso já que o Windows está longe de ser uma potência no mercado móvel. Ela chegará ao mercado no dia 30 de outubro por US$250 (US$50 a mais que antes).

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https://www.youtube.com/watch?v=DBmKfkReBC4

Eu apostava que a Apple lançaria algo assim antes de ver o Watch. Quando digo “algo assim” falo de um gadget num formato diferente do relógio tradicional. A segunda geração da Band está bem completa e eu gostaria muito, mas muito de ver alguns recursos como GPS, monitoramento de sono chegando ao Watch. É bom ver a Microsoft avançado nessa área, deixando o seu produto cada vez melhor. Eu torço bastante para que ele seja um sucesso, afinal, concorrência é bom e isso fará com que a Apple se mexa ainda mais. 😉

Lumias 950, 950 XL e 550

Lumia 950 XL

Esses são os novos aparelhos da Microsoft equipados com o Windows 10. O Lumia 950 conta com uma tela OLED de 5,2 polegadas (2560×1440 pixels) e processador hexa-core; já o 950 XL é basicamente uma versão maior, com tela OLED de 5,7 polegadas (os mesmos 2560×1440 pixels) e chip octa-core. Ambos têm 32GB de espaço para armazenamento (com possibilidade de expandir tudo graças a uma entrada para microSD), 3GB de RAM, refrigeração líquida, câmera traseira PureView de 20 megapixels (com estabilização óptica de imagem e flash LED com diferentes tons — similar ao da Apple) e frontal de 5 megapixels.

Eles também contam com tecnologia de carregamento rápido que promete recarregar 50% da bateria em menos de 30 minutos e um acessório chamado Display Dock2O acessório ainda não tem preço nem data de lançamento definidos. o qual permite que usuários conectem os aparelhos a um monitor DisplayPort ou HDMI de 1920×1080 pixels e três periféricos USB, como teclado e mouse — a ideia é basicamente transformar o seu celular num desktop!

Para quem não busca um smartphone tão poderoso assim, a Microsoft lançou também o Lumia 550. Ele tem uma tela de 4,7 polegadas (1280×720 pixels), processador quad-core Snapdragon 210 de 1GHz, câmera traseira de 5 megapixels e frontal de 2 megapixels, bateria de 2.100mAh e apenas 8GB de armazenamento interno.

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O 950 será vendido a partir de novembro por US$550; já o 950 XL sairá por US$100 a mais (US$650); o 550 custará apenas US$140, porém só será lançado em países emergentes no final do ano (dezembro).

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https://www.youtube.com/watch?t=2&v=snEIjWR4lQw

Não temos como avaliar esses recursos sem ter os aparelhos em mãos, mas as câmeras do 950 devem ser muito boas levando em conta o histórico da linha Lumia/Nokia. No mais, eu sonho com o dia em que não precisaremos nos preocupar mais com a bateria de smartphones. Ainda que os novos Lumias não resolvam isso, ter 50% da bateria com 30 minutos de recarga é algo muito bom! Já a coisa de transformar o smartphone em um PC eu achei um tanto exagerado; vamos ver como isso de fato funciona.

Surface Pro 4

Surface Pro 4

O Surface não foi um produto que decolou, mas isso não tira o mérito da Microsoft. Estamos falando de uma abordagem diferente do que costumamos ver por aí e o Surface Pro 4 continuou trilhando esse caminho. Agora ele é equipado com um processador Intel Core de sexta geração, até 1TB de armazenamento e até 16GB de RAM. A empresa afirma que o Surface Pro 4 tem um desempenho 30% maior que o 3 e que é 50% mais rápido do que o MacBook Air. Tudo isso num corpinho de 8,4mm de espessura com uma tela de 12,3 polegadas (267ppp, com 5 milhões de pixels; com proteção Gorilla Glass).

A Type Cover (teclado) dele foi redesenhada e na teoria está mais confortável, com um trackpad de vidro mais largo e teclas retroiluminadas; há ainda um leitor de impressões digitais para autenticação com o Windows Hello. Assim como nos Lumias, há um acessório (Surface Dock) que dá poderes ao Surface Pro 4, adicionando quatro portas USB 3.0, duas saídas DisplayPort com resolução 4K e uma porta… Ethernet!

A Surface Pen (nova canetinha para acompanhar o híbrido) suporta 1.024 níveis de pressão e tem uma bateria com autonomia de 1 ano (mas sua bateria não é recarregável). No topo da caneta há uma borracha digital para apagar detalhes do seu desenho/trabalho. Ela está disponível nas cores prateado, dourado, vermelho, azul e preto e possui pontas intercambiáveis. Um detalhe simples porem legal é que a stylus pode ser presa na lateral do Surface Pro graças a ímãs (algo que definitivamente faltou no iPad Pro).

O Surface Pro 4 chegará ao mercado americano no dia 26 de outubro, com preços a partir de US$900.

https://www.youtube.com/watch?v=6Gh4o9IqeEU

Sem dúvida o lançamento do iPad Pro ajudará a posicionar melhor o Surface Pro no mercado. Tudo bem a Microsoft comparar o seu produto ao MacBook Air, mas não há dúvidas de que o iPad Pro briga muito mais de igual para igual com o Surface do que os notebooks da Apple.

Quando a Maçã lança um novo produto como esse e ganha a mídia, isso acaba sendo bom até para os concorrentes que oferecem soluções similares, já que o mercado como um todo cresce. Essa briga vai ser boa!

Surface Book

Surface Book

Se eu achava um pouco estranho comparar o Surface Pro com MacBooks, o Surface Book, ao meu ver, já faz mais sentido. Estamos falando de um híbrido com uma pegada mais de notebook do que de tablet — contrapondo o Surface Pro.

Trata-se de um produto com 13,5 polegadas (3000×2000 pixels) criado com uma liga de magnésio. A máquina possui trackpad de vidro, teclado retroiluminado, bateria com duração de até 12 horas, GPU da NVIDIA com memória GDDR5, processadores mais recentes da Intel e uma tela sensível ao toque que pode ser destacada do teclado.

Apesar de a tela poder ser usada solta, nós realmente estamos falando de um notebook completo e bastante potente — é possível trabalhar com qualquer aplicativo profissional como Adobe Photoshop, Premiere Pro e até mesmo softwares pesados de renderização gráfica, como um AutoCAD (da Autodesk). De acordo com a Microsoft, estamos falando do notebook de 13 polegadas mais rápido do mundo, sendo até duas vezes mais rápido do que o MacBook Pro (de 13 polegadas).

Esse novo brinquedo chegará ao mercado no final de outubro e custará a partir de US$1.500 — um preço um pouco mais caro do que o MacBook Pro de 13 polegadas.

https://www.youtube.com/watch?v=XVfOe5mFbAE

Tirando a dobradiça que fica bem estranha ao olhar tudo de lado, eu curti bastante esse notebook híbrido.

Surface Book

O Surface Pro não me agradava tanto justamente por ser mais tablet do que notebook, o que acabava com qualquer interesse (profissional) meu por ele. Já esse Surface Book, como falei, é justamente o oposto: um notebook que pode ser utilizado também como tablet.

Isso não é novidade e outras empresas já tentaram fazer isso, mas a solução da Microsoft ficou elegante. Eu ainda curto a ideia de ter um MacBook Pro e um iPad (como tenho hoje) e posso afirmar que, por serem dois produtos, temos o melhor de cada um dos mundos (portabilidade e ótima bateria no iPad; poder de processamento e o trio mouse + teclado + trackpad no notebook). Mas a ideia de ter um único dispositivo centralizando suas informações/documentos e de poder utilizar ele da maneira que quiser não é ruim…

·   ·   ·

E aí, a Microsoft Band lhe seduziu mais do que o Apple Watch? E o Surface Book; você deixaria de adquirir um MacBook por causa dele?

[via 9to5Mac, Tecnoblog]

Notas de rodapé

  • 1
    Eu particularmente havia gostado da primeira geração, apesar de não ter conseguido comprar (os estoques estavam bem baixos no lançamento, quando nós estávamos viajando no MM Tour; já o nosso colaborador Marcelo Melo não foi muito com a cara dela, não).
  • 2
    O acessório ainda não tem preço nem data de lançamento definidos.

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