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Apple e gravadoras musicais continuam se bicando

iTunes Music Store no iPhoneEnquanto a gente vê a iTunes Store se livrando de DRM, a Apple flexibilizando preços para as gravadoras musicais e o sucesso da loja aumentando a cada dia, ninguém imaginaria que, atrás das cortinas, as negociações não são nada amigáveis entre as empresas.

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Recentemente, inclusive, enquanto discutiam os aspectos de viabilidade do fim de DRM na iTS, o próprio Steve Jobs teve uma discussão “tensa” com Rolf Schmidt-Holtz, presidente da divisão musical da Sony — conta o The New York Times. A gravadora não estaria satisfeita com os planos e datas impostos pela Apple para o início da nova estrutura de preços — 1º de abril deste ano —, algo que foi de encontro aos interesses de Jobs e, por isso, culminou na discussão — evidentemente, “vencida” pelo CEO da Apple.

Um aspecto muito forte que levou a Apple a flexibilizar os preços da iTunes e decidir se livrar de uma vez por todas de DRM foi o iPhone. Ela quer estar em todo lugar e vê telefones celulares como o futuro da distribuição musical, por isso era importante para ela tornar o seu serviço de venda portátil o melhor possível sem perder tempo.

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Aos poucos, o nome “iTunes” se torna para “música digital” o mesmo que “iPod” virou para “MP3 player”. As gravadoras musicais, é claro, estão desesperadas com a situação, lutando ao máximo para manter a concorrência (como uma Amazon MP3 da vida) ativa no mercado.

Não tenho dúvidas de que ter que atender às demandas da Apple não deve ser nada agradável, ainda mais com alguém exigente e difícil de se contrariar como Steve Jobs no comando. Hoje em dia, a participação da iTS no mercado é tão grande que as gravadoras correm sérios riscos de amargar prejuízos estratosféricos, caso um desentendimento qualquer faça a Apple tirá-las da loja, ou ao menos deixar de promovê-las na sua página inicial.

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