Na segunda-feira da semana passada, tudo parecia a favor da Apple: a Advisory Neighborhood Commission (algo como a Comissão Conselheira da Vizinhança) do distrito de Georgetown, em Washignton — que já havia rejeitado três propostas anteriores — aprovou a quarta sugestão de design enviada pelos arquitetos da Maçã para a fachada da nova loja que será (ou seria) construída lá.
Porém, o inesperado aconteceu mais uma vez e, na terça-feira, foi a vez de três arquitetos membros da Old Georgetown Board (Câmara da Velha Georgetown) negarem a nova proposta apresentada pela Apple. Segundo eles, o layout da loja é inconsistente com as propriedades e detalhes da vizinhança.
Acima, você pode conferir as duas primeiras propostas de fachada apresentadas pela Apple. Abaixo estão as duas últimas, incluindo a que acaba de ser reprovada. Note que as semelhanças entre a primeira e a quarta proposta são muito grandes. As características nos designs que mais incomodaram as duas comissões foram a grande vitrine de vidro e o logotipo da Maçã — que foi até comparado a um outdoor.
A Apple comprou o imóvel no início de 2007 por US$13 milhões. Ele deverá ser demolido para receber a nova Retail Store, que teve a sua primeira proposta de fachada enviada pelos arquitetos da empresa em setembro de 2007.
Amy Bessette, um porta-voz da Apple, afirmou que a companhia continua empenhada em trazer a experiência única de uma Apple Retail Store a Georgetown. E parece até que a Maçã já ganhou um forte aliado para a disputa: Neil O. Albert, vice-prefeito para o planejamento e desenvolvimento econômico, declarou que está bastante descontente com a decisão tomada pela Câmara. Ele afirmou, ainda, que trabalhará rapidamente para conseguir reuniões entre as comissões e os representantes da Apple para chegar a um consenso sobre o design final.
Quem será que ganhará esta batalha? Os arquitetos da Apple ou os burocratas de Georgetown?