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Entrevistas: Tim Cook e Jony Ive revelam um pouco dos bastidores da criação do Apple Watch

Tim Cook

Historicamente, executivos da Apple não costumam dar entrevistas aos montes por aí. É bem verdade que as coisas mudaram um pouco agora, sob a batuta de Tim Cook, mas ainda assim a Apple continua sendo uma empresa bem fechada se comparada a outras. Porém, em época de lançamentos de produtos, tudo isso muda bastante — afinal, marketing e assessoria de imprensa são duas armas fortíssimas da Maçã.

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Com a chegada dos iPhones 6/6 Plus e a apresentação do Apple Watch, Cook (CEO) e Jony Ive (vice-presidente sênior de design) deram entrevistas para alguns veículos e, apesar de muita coisa ser repetição do que já vimos em outras entrevistas, selecionamos duas das mais recentes como dicas de leitura — para quem domina o idioma inglês —, destacando trechos bem interessantes.

Bloomberg Businessweek

Tim Cook

[Jeff] Williams [vice-presidente sênior de operações] assumiu uma equipe que tinha pouco em comum com os pequenos grupos que criaram o Macintosh e o iPhone, que se consideravam renegados, operando em segredo de outros colegas. A equipe do relógio incluiu centenas de engenheiros, designers e pessoas de marketing; era o tipo de equipe interdisciplinar, agora comum sob [a administração de] Cook. A Apple, que tem mais de 1.000 designers de chips, construiu o novo processador S1 que alimenta o relógio. Metalúrgicos responsáveis ​​pela carcaça de Macs e iPhones conceberam uma liga de ouro mais forte para o modelo premium do relógio e os cientistas de algoritmos da Apple estudaram como melhorar a precisão do sensor de frequência cardíaca do relógio.

Williams fala sem remorso sobre o Apple Watch ter perdido [as vendas de fim de ano] da temporada 2014. “Queremos fazer o melhor produto do mundo”, disse ele. “Um dos nossos concorrentes está em sua quarta ou quinta tentativa, mas ninguém os usa.” Cook também prega paciência. “Honestamente, poderíamos ter feito o relógio muito mais cedo, mas não com os ajustes, acabamentos, qualidade e integração desses produtos”, diz ele. “E por isso estamos dispostos a esperar.”

Vogue

Foto par a entrevista de Jony Ive  na Vogue

No início do nosso papo, ele estava um pouco afobado na tentativa de condensar tudo o que device tem em uma única conversa. “É estranho quando você está trabalhando em algo por três anos…”, disse ele, balançando a cabeça. Ele descreve a trajetória de relógios para relógios de pulso: a partir de um relógio público, em uma praça da Baviera, para relógios de propriedade da realeza, para cronômetros militares, até a chegada do relógio, apenas no início do século XX, no pulso. “É fascinante como as pessoas brigaram para usar essa incrível e poderosa tecnologia pessoalmente.” O telefone celular, é claro, matou o relógio, até certo ponto. Agora, ele quer redefinir esse equilíbrio.

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Boa leitura!

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