Após um primeiro semestre agitado para o Instapaper, com momentos de altos e baixos que vão desde o “banimento” do serviço na Europa até reconquistar a sua independência, parece que tudo está, aos poucos, se ajeitando para o app de notícias e leitura offline. A empresa revelou ter pensado bastante no futuro e anunciou algumas medidas, de acordo com uma nota divulgada em seu blog.
Primeiramente, a empresa decidiu relançar o Instapaper Premium, que conta com duas opções de cobrança (US$3/mês ou US$30/ano). Ao assinar o serviço, o usuário pode:
- Pesquisar em todo o texto e em todos os artigos da sua conta;
- Criar anotações ilimitadas;
- Acessar playlists “texto-para-fala” (text-to-speech) em dispositivos móveis;
- Leitura rápida para passar por todos os artigos até 3x mais rápido;
- Site do Instapaper livre de anúncios;
- Acessar a opção “Enviar para o Kindle” através de um marcador no navegador ou diretamente do app.
Conforme o Instapaper destacou na nota, além do acesso aos recursos premium, a assinatura contribui para garantir que o serviço continue funcionando plenamente, cobrindo custos e minimizando as chances de ele voltar a ser subsidiado por outra companhia — como ocorreu em 2016 após a aquisição do Instapaper pela Pinterest.
Além do acesso aos recursos, a assinatura do Instapaper Premium ajudará a garantir que possamos continuar desenvolvendo e operando o Instapaper. Nosso objetivo é construir um produto e um negócio sustentável a longo prazo, sem capital de risco, e precisamos da sua ajuda para atingir essa meta.
Além da versão premium, o Instapaper anunciou ainda a retomada das atividades na Europa, que haviam sido suspensas dois meses atrás após problemas entre a política de privacidade do serviço e as leis impostas pelo Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (General Data Protection Regulation, ou GDPR). Devido ao extenso período de tempo de inatividade na região — e como uma forma de pedir desculpas —, o Instapaper está oferecendo seis meses do seu serviço premium para todos os usuários afetados pela interrupção.
Ademais, a empresa divulgou que atualizou a sua política de privacidade para incluir os direitos concedidos aos usuários pertencentes à União Europeia de acordo com as regulamentações da GDPR e as publicou no GitHub, para que qualquer cliente do serviço possa visualizar o histórico de todas as alterações realizadas.
via MacRumors