O jogo de realidade aumentada do mundo Pokémon foi finalmente lançado, depois de um bom tempo em desenvolvimento (quase um ano após o seu anúncio). O lançamento marca o início da nova estratégia da Nintendo de trazer jogos de suas grandes franquias para as plataformas móveis iOS e Android.
Imagem: Placeit
A Nintendo e a The Pokémon Company fizeram uma parceria com a empresa Niantic Labs (ex-startup do Google), a qual desenvolveu o jogo. A razão da escolha foi o fato de a empresa ter experiência com esse estilo de game, uma vez que ela desenvolveu outro muito parecido: Ingress.
Pokémon GO é o segundo jogo da Nintendo para iOS, sendo Miitomo o primeiro e há ainda outros dois prometidos para esse ano: Fire Emblem e Animal Crossing. Quem brincou com as famosas versões para Game Boy/DS/3DS não deve esperar um jogo exatamente igual, apesar de o objetivo principal ser o mesmo: capturar todos os Pokémons.
Após 21 anos do primeiro jogo, sai o cabo link e entra sua conexão móvel para conectar sua conta à nuvem; saem as poucas cores (ou nenhuma, no caso das primeiras versões) e entram gráficos relativamente modernos. A trilha sonora lembra bastante as versões para os portáteis da Nintendo, o que despertará nostalgia e familiaridade para os fãs da franquia.
O objetivo do jogo é explorar o mundo real enquanto o app usa o GPS para saber onde você está (exibindo mapas reais), algoritmos para determinar qual tipo de Pokémon deve aparecer em quais lugares, e utilizar a câmera e os sensores para mostrar os Pokémons que estão “presentes” naquele determinado lugar. Isso mesmo, nada de ficar sentado no sofá: você terá que sair pelas ruas da sua cidade para jogar, capturá-los e fazê-los evoluir. E mais: você também encontrará ginásios (lugares reais — um shopping, por exemplo — que viram ginásios virtuais no mapa do jogo) onde é possível batalhar contra seus líderes na tentativa de ser o novo líder, o que lembra um pouco as prefeituras (mayorships) do Foursquare Swarm.
O game chegou anteontem à Austrália e à Nova Zelândia, e ontem à noite aos Estados Unidos, o que mostra que a expansão tende a ser rápida assim como a Apple tem feito ultimamente. Não foi surpresa que o jogo rapidamente abocanhou o topo da lista de mais baixados da App Store, então vamos torcer para que ele venha logo ao Brasil também!
Pokémon GO é gratuito e possui compras internas (In-App Purchases) que variam de US$1 a US$100. Além disso, a Nintendo lançará uma pulseira chamada Pokémon GO Plus (US$35), a qual usa Bluetooth para notificar os usuários — através de um LED — quando algum Pokémon está próximo. Se você, diferentemente de mim, achou isso útil, terá que esperar um pouco; as unidades esgotaram-se ainda na pré-venda.
Um ponto negativo é que por enquanto só é possível autenticar-se com uma conta Google e ainda não é possível utilizar o 1Password. Outro contra é que, apesar de ser compatível com iPads, há uma nota na descrição da App Store dizendo que ele é otimizado para smartphones, não tablets.
Requer o iOS 15.0 ou superior
🇺🇸 Indisponível na App Store brasileira!
Boa aventura e “Gotta Catch ‘Em All”!