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Investidores não se arrependem de ter vendido ações da Apple em 1980

Um investimento de US$1 milhão, na época, valeria hoje cerca de US$1 bilhão
Primakov / Shutterstock.com
Logo da Apple com dólares/dinheiro

O dia 12 de dezembro de 2020 (também conhecido como amanhã) marcará uma data importante para a Apple: o aniversário de quatro décadas desde o dia em que a Maçã tornou-se uma empresa de capital aberto e fez sua oferta inicial de ações (initial public offering, ou IPO) na bolsa de valores NASDAQ.

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Ao longo dos últimos 40 anos, a empresa mudou e cresceu um bocadinho. Para se ter uma ideia, em 12 de dezembro de 1980, um investidor poderia comprar uma ação da $AAPL por cerca de US$22; hoje, proporcionalmente, esse investimento microscópico valeria cerca de US$22 mil.

O que você faria, então, se estivesse na pele de um dos investidores que se desfizeram de todas as suas ações da Apple logo antes do IPO da empresa? Difícil dizer, mas a Fast Company conversou com sete pessoas que fizeram exatamente isso — e a impressão é a mesma: nenhuma delas parece estar particularmente arrependida da decisão.

Um dos investidores destacados pela reportagem é Paul Wood, que tinha cerca de US$5 milhões em ações da Apple no início de 1980 — soma que, hoje, valeria algo em torno dos US$5 bilhões. A questão é que Wood já estava plenamente satisfeito com o rendimento que tinha obtido com suas ações da Apple: com o boom das empresas de informática no final dos anos 1970, ele viu seu investimento inicial de US$500 mil ser multiplicado por dez em menos de dois anos. Com a venda de suas ações da Apple, Wood fundou uma empresa de investimentos e obteve bastante sucesso na área.

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O autor da reportagem, Tim Galbraith, também foi um dos investidores que se desfez de ações da Apple antes do IPO. No texto, ele faz questão de lembrar que, apesar de hoje parecer uma decisão fácil manter as ações da Apple por 40 anos para ter um rendimento milionário, as coisas nem sempre foram assim:

Nós instintivamente pensamos que vender ações da Apple foi um erro porque nossa memória nos leva a pensar que o sucesso dos produtos da empresa seria inevitável — ou que a performance arrasadora das suas ações começou logo no início e nunca parou. Mas essa é uma narrativa falsa. Nós tendemos a esquecer o desempenho parco das ações da empresa nos anos 1990, sem falar dos dois CEOs enfiados entre John Sculley e a volta de Steve Jobs, durante a qual a Apple tinha (com os ajustes de divisão) ações a 10 centavos. Nós esquecemos que o iPhone só foi lançado em 2007, e o iPad só veio em 2010. 80% da valorização de mercado da Apple foi criada somente nos últimos sete anos.

Em outras palavras, por mais que os investidores pudessem ter uma galinha dos ovos de ouro em 1980, não é tão simples dizer que eles segurariam a ave figurativa até os dias atuais — seria mais provável, por exemplo, que eles perdessem as esperanças na empresa durante a sua crise dos anos 1990 e se desfizessem das suas ações naquele momento, efetivamente perdendo dinheiro.

Portanto, como diria Doris Day, Que Sera, Sera — e o que se passou, já se passou.

via 9to5Mac

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