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No Brasil, venda de smartphones tem leve subida; Android abocanha quase 96%(!) do mercado

Se há algumas semanas demonstramos aqui por A + B que o futuro é a dominação global do Android com os concorrentes — ou melhor, um único concorrente, o iOS — correndo por fora, pode-se dizer que o Brasil está um passo à frente do resto do mundo. Digo isto com base neste novo levantamento da IDC, que analisou o mercado de smartphones no país e informa: no último trimestre, 95,5% dos celulares inteligentes vendidos por aqui são do robozinho.

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Brasil

Talvez mais surpreendente é perceber que todos os outros 4,5% do mercado foram ocupados pelo iPhone, simbolizando uma morte dolorosa de competidores outrora com potencial, como o Windows Phone. Pensemos juntos: mesmo com os preços estratosféricos e as decisões questionáveis recentes da Apple, aproximadamente um smartphone a cada 20 vendidos no Brasil é um iPhone. Olhando desta forma, não é pouco, não.

Em termos gerais, o mercado de aparelhos celulares no Brasil apresentou sua primeira subida — ainda que tímida — após quase um ano e meio de queda. Foram 12,5 milhões de celulares vendidos entre junho e setembro de 2016; destes, 11,1 milhões de smartphones e 1,4 milhão de aparelhos básicos. No geral, o mercado subiu 4,2% em relação ao trimestre anterior e 7,2% em relação ao mesmo período de 2015, porém o mais intrigante é notar que, enquanto os aparelhos inteligentes cresceram 3,6%, os chamados feature phones viram uma subida de impressionantes 48,4%.

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Segundo a IDC, são esses celulares básicos que estão reaquecendo o mercado, especialmente por conta de áreas rurais onde o acesso ao 3G ainda é raro e ao 4G, inexistente. Mostra o estudo que 64,2% dos aparelhos vendidos no Brasil no último trimestre estão na faixa de R$499 a R$999, e o preço médio do smartphone vendido caiu de R$1.152 no primeiro trimestre deste ano para R$1.045 no período recente.

Com o crescimento inesperado, e considerando o empurrãozinho que darão as vendas da Black Friday e do período natalino, a IDC está revendo suas estimativas para 2016: antes, previa que o mercado nacional diminuiria 14% neste ano, mas agora talvez este encolhimento não seja tão drástico. Só uma coisa é certa: diminuindo ou crescendo, a cara que mais veremos por um looongo período no país é a do famigerado robô verde.

[via G1]

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