O melhor pedaço da Maçã.

O rato voador

Colaboração especial por Noé Amaral.

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SoapO mouse evoluiu um bocado desde que se tornou popular, nos anos 70. Mas ainda que os mouses ópticos, trackpads e scroll-balls (como a do Mighty Mouse da Apple) sejam modernosos e de tecnologia de ponta, o jeito de interagir com ele permanece basicamente o mesmo: ao deslocar o dispositivo sobre uma superfície plana, o cursor acompanha o movimento na tela. Simples e eficiente, mas do mesmo jeito que era feito por Douglas Engelbart e seu primeiro protótipo, em 1963.

Pois Patrick Baudisch, um pesquisador da Microsoft Research (sim, existe vida inteligente lá!), arrumou um jeito de diminuir a limitação física do mouse e expandir sua usabilidade. O modelo criado por ele, o Soap, é um dispositivo óptico que pode ser utilizado no ar, sem precisar de uma superfície. Para colocá-lo em funcionamento, o usuário só precisa girá-lo na mão, como se fosse um sabonete (daí o nome do produto).

O mais legal é que, por ser baseado no mouse óptico comum, qualquer um pode construir seu próprio Soap. Em vídeo, Baudisch apresenta o bicho, mostra seu funcionamento e ensina como fazer o seu.

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A primeira impressão é que o dispositivo vai bem com jogos, mas pode ser pouco prático para tarefas comuns nos sistemas operacionais atuais. Ainda assim, esse protótipo pode evoluir e abrir mais possibilidades de uso do mouse (não sei quanto a vocês, mas me lembrou um pouco os novos controles do Wii em usabilidade, só que sem sensor de movimento).

Quem quiser pode também baixar o vídeo em alta e as instruções em PDF no site do projeto. Quem sabe em alguma tarde chuvosa de domingo você não resolve testar com algum mouse encostado por aí e mostrar pra gente?

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