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Com dez dias de vida, o Nintendo Switch já pode ser hackeado — graças a uma brecha de um produto da Apple

Após meses de espera, há dez dias a Nintendo colocou nas prateleiras do mundo o seu mais novo console, o Switch. A nova ideia mirabolante (e aparentemente fantástica) da empresa japonesa parece estar conquistando adeptos rapidamente ao redor do planeta e, com as vendas em alta, o videogame já nasce sem o estigma de fracasso do seu antecessor, o malfadado Wii U.

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Uma coisa, entretanto, ainda estava faltando: alguém aparecer com uma forma de hackear o console (seja simplesmente por esporte ou para fins mal-intencionados). Bom, estava: um desenvolvedor, autodenominado no Twitter de @qwertuoruiop, já descobriu um caminho para invadir o software do Switch. E, por incrível que pareça, algo que vem da nossa velha e boa Apple tem uma parcela de culpa nisto — dependendo da lente que você use para observar o caso.

Explico: apesar de o Switch não vir (ainda) com um navegador web completo, o sistema possui um browser “escondido”, não acessível aos usuários comuns, que serve basicamente para que o console faça login em redes sociais e acesse as configurações de certas redes Wi-Fi, como aquelas de aeroportos e hotéis que exigem a abertura de uma página para cadastro. Este navegador utiliza o WebKit, motor de renderização desenvolvido pela Apple que equipa alguns dos maiores nomes em navegação do mundo, como o Safari e o Chrome (embora este utilize hoje na verdade o Blink, um fork do WebKit).

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É aí que mora o problema: a versão do WebKit empregada pela Nintendo não é a mais recente disponível e possui algumas brechas já descobertas e documentadas — a Apple, do seu lado, já corrigiu estas falhas lá no iOS 9.3.5, mas a empresa do Mario, por algum motivo, despachou os primeiros consoles sem fechar as imperfeições do navegador. Com isto, segundo o desenvolvedor que descobriu a falha, é possível rodar uma versão adaptada da ferramenta de jailbreak PanGu para desbloquear o Switch — coisa que ele ainda não fez, mas já identificou um ponto de início viável.

Aos que entendem inglês e gostam de aprofundar-se (bastante) nos detalhes técnicos, o desenvolvedor LiveOverflow publicou no YouTube um vídeo bastante esclarecedor com uma prova de conceito do processo:

YouTube video

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É certo que, após a divulgação da brecha, a Nintendo correrá para corrigi-la nas próximas atualizações de software do Switch. Ainda assim, é um sinal de que, talvez, o lançamento do console tenha sido um pouco apressado e outras falhas podem estar presentes no seu sistema. Mau sinal para a comunidade de desenvolvedores de jogos, afinal, a pirataria, além de ser crime, é uma prática extremamente danosa a esta indústria. Esperamos que os problemas parem por aqui, não é mesmo?

[via 9to5Mac]

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