Vejam bem: eu gosto muito do Snapchat. Eu ainda o uso, me divirto com ele e tenho raiva de Mark Zuckerberg por se comportar como um grande bully ao tentar copiar o recurso mais famoso dele em todos os seus produtos após não conseguir comprá-lo. Mas se tem algo pelo que eu nunca perdoarei o fantasminha é por iniciar a febre dos chamados aplicativos de câmera divertida. Não adianta, eu simplesmente não consigo engolir a profusão de apps — até mesmo de uma certa Maçã — tentando surfar na onda dos filtros e das carinhas de cachorro para todos os lados nas mídias sociais. Podem me chamar de velho carrancudo, eu deixo.
Enfim, divago. O fato é que mais um título do segmento deu as caras hoje — ao menos em território americano, isto é — e ele vem de ninguém menos que uma das maiores empresas de tecnologia do mundo. Estou falando do Sprinkles, novo aplicativo da Microsoft que já está disponível gratuitamente na App Store dos Estados Unidos (e só nela, por enquanto).
Desculpe, app não encontrado.
Ok, para ser justo, é bom notar que o Sprinkles tem — ou pretende ter, pelo menos — alguns diferenciais para destacar-se perante a forte e consolidada concorrência. A Microsoft está aplicando todo o seu avançado conhecimento em aprendizado de máquina e inteligência artificial no app para reconhecer rostos e emoções, aplicar filtros divertidos inteligentes, sugerir legendas ou mesmo detectar a celebridade que mais se parece com você. É a tecnologia avançando o mundo da forma que nós queremos ver, não é mesmo?
No mais, o app não vai muito além do que o Snapchat ou soluções copiadas parecidas do Instagram, Messenger ou WhatsApp já apresentam: você pode tirar fotos (não diga!) ou importar as já existentes no seu Rolo da Câmera, aplicar filtros, legendas, máscaras bonitinhas ou felosas no seu rosto, emojis e muito mais. Como o Sprinkles é apenas um aplicativo de câmera e não uma rede social, não há uma opção de compartilhar as suas obras de arte com amigos internamente, mas obviamente você pode salvar suas criações e postá-las no Facebook, no Twitter ou onde desejar.
Ah, que época para se estar vivo…
[via TechCrunch]
